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Banca de DEFESA: REINALDO DOS SANTOS MOURA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : REINALDO DOS SANTOS MOURA
DATA : 29/05/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 214 da EENF/UFAL
TÍTULO:

O MOVIMENTO DA REFORMA SANITÁRIA NO BRASIL E A PARTICIPAÇÃO DE TRABALHADORES DA SAÚDE DE ALAGOAS (1975 A 1986)


PALAVRAS-CHAVES:

História da Enfermagem. Saúde Pública. Ativismo Político. Reforma dos Serviços de Saúde. Capitalismo.


PÁGINAS: 154
RESUMO:

Este estudo teve como objeto a Participação de Trabalhadores da Saúde em Alagoas no Movimento da Reforma Sanitária no Brasil. Objetivos: descrever o contexto de desenvolvimento em Alagoas e analisar a participação dos trabalhadores da saúde de Alagoas no Movimento da Reforma Sanitária no Brasil. O recorte social e temporal foi o Estado de Alagoas, no período compreendido entre 1975 a 1986, tendo como marco inicial o fracasso do ensaio do Programa Nacional de Serviços Básicos de Saúde e como marco final, a VIII Conferência Nacional de Saúde. Sob abordagem teórica-metodológica, realizou-se pesquisa de natureza histórico-social, com fontes históricas diretas constituídas de documentos escritos e orais, sendo estes obtidos através do método da história oral; enquanto as fontes indiretas foram compostas de literatura existente sobre a referida temática. Os achados foram classificados, contextualizados e analisados sob a égide da teoria do filósofo italiano Antônio Gramsci, valendo-se dos conceitos de classes, hegemonia cultural, estado e cultura. Foram utilizados quinze documentos orais, dentre esses, três foram utilizados do Laboratório de Pesquisa em História de Enfermagem e a análise das informações permitiu verificar que: o Estado utiliza-se das relações de forças de produção e exercia a hegemonia cultural nos recortes geográficos propostos, que o sistema de saúde vigente se exibiu o Estado designando a sociedade política como um conjunto dos aparelhos governativos e coercitivos que permitiam realizar as funções de domínio e exclusão do povo à assistência de saúde, que as Conferências Nacionais de Saúde foram consideradas espaços de poder e os movimentos atuantes como contra hegemônicos, e que a participação dos trabalhadores da saúde se deu pela atuação na contribuição para a redemocratização do Brasil e democratização da saúde, pela participação das organizações civis e o Movimento Unificado dos Trabalhadores da Saúde, pela atuação dos intelectuais orgânicos e por último a presença na VIII Conferência Nacional de Saúde uma ocupação do espaço de poder. Considerações Finais: o movimento sanitário em Alagoas foi uma mola propulsora que comungou da ideologia político e partidária da vertente esquerdista, dividindo pautas com todos os movimentos e lutas sociais da época, contra o Estado opressor. Os integrantes do movimento eram politizados e debatiam a problemática socioeconômica e política do Brasil, desde ambientes tradicionais aos não tradicionais, como bares, postos de saúde e tantos outros. Percebeu-se que com a participação no movimento, uns integrantes reconheciam as suas potencialidades e fragilidades, ou seja, tinha-se aqueles que realizavam o enfrentamento de forma direta, mas também se tinha os que trabalhavam nos bastidores.


MEMBROS DA BANCA:
Externo(a) à Instituição - AMANDA CAVALCANTE DE MACEDO - UNCISAL
Interno(a) - 2566877 - LAIS DE MIRANDA CRISPIM COSTA
Presidente - ***.925.055-** - REGINA MARIA DOS SANTOS - UFAL
Notícia cadastrada em: 27/05/2024 14:48
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