Banca de DEFESA: RAFAEL DE SOUZA ALMEIDA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RAFAEL DE SOUZA ALMEIDA
DATA : 07/08/2024
HORA: 08:00
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

ARQUEOLOGIAS DO MORAR: UM PERCURSO SOBRE ARQUITETURAS DE MACEIÓ (DÉCADAS DE 1920-1960)


PALAVRAS-CHAVES:

Modernização; arquitetura moderna alagoana; memória; patrimônio azulejar; história da cidade de Maceió.


PÁGINAS: 257
RESUMO:

A dissertação constrói um percurso sobre o morar em Maceió entre as décadas de 1920 e 1960, buscando traçar um contexto poético que entrelaça as memórias afetivas do autor e de pessoas próximas com as vivências dos processos de modernização da cidade. O trabalho rememora a essência de uma época marcada pela transformação urbana, explorando narrativas pessoais, imagens e dados históricos que ilustram este momento.

O recorte seleciona imóveis construídos entre as décadas de 1920 e o fim dos anos 60, destacando diversas expressões arquitetônicas que marcaram a paisagem urbana local. Revisita-os numa perspectiva que aproxima passado e presente, utilizando memórias coletadas dos habitantes, bem como a análise de fotografias, jornais, revistas, documentos, entre outras fontes, para revelar as transformações que essas edificações sofreram e testemunharam ao longo do tempo.

Durante um período de três anos, foram realizadas observações dos bairros, visitas a residências, prédios, terrenos e outros locais, com derivas físicas e virtuais, além de errâncias pela cidade, como forma de coletar dados. O contato com ex-proprietários e usuários proporcionou o acesso a álbuns de família, diários, documentos pessoais e objetos, que concederam um caráter íntimo e pessoal à pesquisa.

Outro fator importante para a construção da dissertação foi o flerte com o colecionismo, com imersões em antiquários, sites de leilões e aplicativos de vendas, que ajudaram a identificar materiais e artefatos que remetem à disseminação da estética modernista no contexto local e nacional.

Ferramentas de AI auxiliaram no processo de restauro, colorização e maximização do acervo das imagens e na manipulação de dados, com a intenção de trazer mais nitidez para o acesso a outras camadas das paisagens que se encontravam borradas, dos interiores e exteriores das obras arquitetônicas que iam surgindo.

Utilizando esses aparatos tecnológicos como suporte, a curadoria do material teve como fio condutor a ideia de reunir os “vestígios” dessas construções. Com isso, também foram endossados ao trabalho restos de demolições, reformas, pedaços de azulejos, revestimentos, entre outros elementos, com o intuito de evocar suas memórias, subjetividades e relações com as camadas de passado e presente.

Explorando os campos da temporalidade, da permanência e da impermanência, do efêmero ao toque, o resultado oferece um amplo panorama que estabelece uma conexão sistêmica que conecta histórias, memórias, famílias, pessoas e lugares da cidade, entrelaçando-as e definindo o azulejo como um guia que travessa as várias edificações estudadas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 1119549 - JOSEMARY OMENA PASSOS FERRARE
Presidente - 1120578 - MARIA ANGELICA DA SILVA
Interno(a) - 2121364 - MORGANA MARIA PITTA DUARTE CAVALCANTE
Externo(a) à Instituição - WYLNNA CARLOS VIDAL LIMA - UFPB
Notícia cadastrada em: 02/08/2024 13:17
SIGAA | NTI - Núcleo de Tecnologia da Informação - (82) 3214-1015 | Copyright © 2006-2024 - UFAL - sig-app-1.srv1inst1 26/12/2024 18:40