REFLEXÕES ERGONÔMICAS SOBRE O MORAR EM APARTAMENTO A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DA CRIANÇA
Criança e ambiente; Ergonomia do Ambiente Construído; Espaço de
morar.
O espaço residencial reconhecido como moradia vem passando por diversas
conformações em relação a sua tipologia arquitetônica ao longo da história. Sabe-se
que o ambiente de morar é o primeiro lugar de convívio do ser humano, sendo o
mesmo auxiliador no desenvolvimento de fatores sociais, cognitivos e motores da
criança. No espaço da moradia coabitam pessoas de idades e hábitos diferentes,
prevalecendo nesses espaços a vontade e os hábitos de pessoas adultas. O objetivo
desta pesquisa é compreender a relação criança-ambiente no cenário do seu espaço
de moradia a partir do estudo de caso múltiplo de duas unidades residenciais
localizadas no Edifício Residencial Arlindo Soares, no bairro da Jatiúca em Maceió,
Alagoas. Para tanto, foi utilizado a Metodologia Ergonômica do Ambiente Construído
- MEAC, onde as etapas metodológicas foram aplicadas em fase sequencial, desde a
caracterização dos ambientes selecionados, a interpretação e percepção dos usuários
até as recomendações e diagnósticos após a análise desses dados. A coleta de dados
inicial foi delineada a partir da: 1- Revisão de Literatura e Estado da Arte; 2-
Configuração Ambiental; 3- Análise Global do Ambiente; 4- Percepção dos Usuários
e 5- Recomendações Ergonômicas. Por fim, objetiva-se compreender o
comportamento infantil em seu espaço de moradia, com relação a sua dinâmica, usos
e rotinas, assim como relacionar a influência da conformação espacial interna do
desenvolvimento dessas atividades. E, em relação ao usuário adulto, pais e
responsáveis, compreender como os mesmos enxergam a relação entre criança-
ambiente, a fim de trazer diagnósticos ergonômicos e recomendações por meio da
arquitetura que proporcionem segurança, bem-estar, boa relação entre o espaço e o
usuário, autonomia necessária que a criança necessita para o desempenho das
tarefas do seu dia a dia e equilíbrio entre os diversos usuários que coabitam o espaço
de moradia.