Associação entre a ingestão de ferro dietético, biodisponibilidade, concentrações séricas de ferro e a prevalência de anemia em pessoas idosas vivendo em comunidade em Maceió/AL
Ingestão de ferro dietético. Biodisponibilidade ferro. Anemia. Pessoa idosa.
No Brasil, há uma escassez de estudos que abordam o consumo alimentar, especialmente no grupo de idosos, evidenciando a necessidade de mais pesquisas nessa área para apoiar intervenções e políticas públicas eficazes. O estudo tem como objetivo avaliar a associação entre a ingestão de ferro dietético, biodisponibilidade, concentrações séricas de ferro e a prevalência de anemia em pessoas idosas vivendo em comunidade em Maceió/AL. Trata-se de um estudo transversal, parte integrante do I Diagnóstico Alagoano de Saúde, Nutrição e Qualidade de vida da Pessoa idosa. Serão incluídas pessoas idosas domiciliadas em Maceió/AL, de ambos os sexos, idade ≥60 anos e sem suplementação de ferro. Será entregue um formulário de registro alimentar com instruções elaboradas para registrar a ingestão diária de alimentos em três dias não consecutivos. O consumo será avaliado quanto a macronutrientes e micronutrientes utilizando o software AVANUTRI 4.0. A pesquisa contou com uma amostra de 98 pessoas da terceira idade (longevos) moradoras de comunidades em Maceió/AL. a entre os anos de 2022 e 2024. No presente estudo destacam-se as medianas de ingestão de vitamina C (78,86mg), cálcio (396,10mg), fitatos (466,67mg), polifenóis (400,00 mg) e ferro total (7,47 mg), com o ferro não-heme (5,42mg) correspondendo à maior parcela do ferro dietético.