Banca de QUALIFICAÇÃO: LUANDA GIULIA SILVA DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUANDA GIULIA SILVA DOS SANTOS
DATA : 28/11/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

“QUANDO AINDA RESTAM MEMÓRIAS DIANTE DOS ESCOMBROS”: Histórias operárias e a desativação da Fábrica Carmen (Fernão Velho/AL 1996–2010).


PALAVRAS-CHAVES:

História; Memória; Operários têxteis; Testemunho.


PÁGINAS: 65
RESUMO:

Essa dissertação tem como objetivo central historiscizar a desativação da Fábrica Carmen localizada na vila operária de Fernão Velho em Maceió entre o período de 1996 e 2010. A tecitura narrativa nesse trabalho se dá a partir das memórias operárias registradas com a metodologia da história oral, entrecruzada com outras fontes documentais. O foco de estudo e produção historiográfica orbita em torno do protagonismo operário, o trabalho na Fábrica e a cultura de classe nos idos dos anos 1990 e 2000. Torna-se ainda pertinente nesse estudo, esclarecer as circunstâncias históricas da desativação da Fábrica Carmen e os impactos sob seus operários e no centenário local que foi a primeira unidade fabril têxtil com vila operária fundada em 1857 em Alagoas. Desse modo, o ato de reminiscência empregado nessa pesquisa e diálogo com antigos operários, consiste também em uma forma peculiar de resistência com a memória frente a transformação das instalações fabris em escombros. O recorte temporal proposto para análise é de 1996 a 2010. O primeiro é delimitado em função da primeira paralisação da produção decorrente dos efeitos das transformações econômicas dos anos 1990. Já o ano de 2010 se refere ao encerramento definitivo das atividades fabris em Fernão Velho, situação essa que enseja as rememorações do passado e novas lutas por direitos no presente. Embora o recorte temporal esteja demarcado como critério para análise de questões e explicações históricas sobre um tempo – 1996 a 2010 – as narrativas e representações que daí decorrem permitem intercambiar experiências históricas com outros tempos, não necessariamente lineares, mas como camadas ou estratos. Nesse sentido, reconhecer e propor esse movimento analítico, possibilitará uma melhor compreensão da dinâmica conjuntural, e das significações em torno das experiências dos operários e suas visões de mundo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - ***.474.181-** - MARCELO GOES TAVARES - UNEAL
Interno(a) - 1295765 - ANDERSON DA SILVA ALMEIDA
Externo(a) à Instituição - HELDER REMIGIO DE AMORIM - UNICAP
Notícia cadastrada em: 03/10/2025 13:33
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