PPGAA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRICULTURA E AMBIENTE CAMPUS ARAPIRACA Telefone/Ramal: (82) 99175-5434

Banca de DEFESA: ALLANA CAROLINE BONFIM COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALLANA CAROLINE BONFIM COSTA
DATA : 15/09/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Miniauditório do CRAD, UFAL Arapiraca
TÍTULO:

Genoma de Syagrus coronata é moldado pelo ambiente: análise genômica em acessos da Caatinga e Mata Atlântica


PALAVRAS-CHAVES:

Ouricuri; elementos repetitivos; filogenia.


PÁGINAS: 52
RESUMO:

Objetivou-se analisar e comparar genomas de S. coronata (Mart.) Becc. distintos geograficamente, com o intuito de testar a seguinte hipótese: o genoma de S. coronata possui variações associadas aos domínios Caatinga e Mata Atlântica. Foram obtidos reads do NCBI de diferentes acessos de S. coronara, além de S. weddelliana C. nucifera, para serem utilizados como pontos de comparação. A estimativa do genoma foi realizada através da Citometria de Fluxo utilizando uma contagem de k-mers. Foi realizada uma análise no RepeatExplorer para detectar a proporção e a abundância genômica de DNA repetitivo. Uma anotação do genoma de cloroplasto dos acessos de S. coronata S. weddelliana foi realizada afim de comparação de diferenças e similaridades, principalmente entre S. coronata da Caatinga e da Mata Atlântica. A análise de clusters revelou uma composição bastante semelhante entre os acessos de S. coronata (Ara, Caa e Cor), porém, algumas variações foram observadas mais nitidamente no acesso de Coruripe (S. coronata – Cor). Foi possível observar correlações altamente positivas entre as espécies de acordo com o conteúdo repetitivo total. A correlação entre as famílias de elementos repetitivos revelou que os grupos Angela, Galadriel e Athila apresentaram correlação positiva entre eles e correlação negativa com os demais grupos. A análise de abundância dos elementos repetitivos revelou Angela como o TE mais abundante para todos os acessos e ScoSat55a como o satélite mais abundante em S. coronata (Cor). A comparação das regiões de junção entre os plastomas evidenciou uma estrutura altamente conservada entre os acessos (Ara, Caa e Cor), com genes ocupando posições semelhantes. A anotação dos plastomas revelou pequenas variações no comprimento total do genoma: 155.126 pb para o domínio da Caatinga e 155.035 pb para o domínio da Mata Atlântica. Os métodos filogenéticos sem referência evidenciaram resultados semelhantes à árvore do plastoma em relação a posição de S. weddelliana C. nucifera. Para a filogenia do plastoma, evidenciou que os quatro acessos de S. coronata (Caa, Cor, PBG* e Ara) formam um grupo monofilético, mas com relações internas distintas. Para a filogenia do skmer, os acessos Caa, Cor e Ara de S. coronata, formaram um clado filogeneticamente mais próximo, sendo PBG* visualizado como um possível grupo irmão desse clado. Apesar de não haver grandes diferenças estruturais nos genomas de S. coronata, pequenas variações foram observadas entre eles, principalmente em relação ao acesso de Coruripe (S. coronata (Cor)), podendo sugerir que diferentes ambientes podem modelar o genoma de indivíduos de uma mesma espécie.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2380775 - CICERO CARLOS DE SOUZA ALMEIDA
Interno(a) - 1181648 - JOSE VIEIRA SILVA
Externo(a) à Instituição - MARCILIO DE SOUZA BARBOSA - IFAL
Notícia cadastrada em: 04/08/2025 17:53
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