PPGAA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRICULTURA E AMBIENTE CAMPUS ARAPIRACA Telefone/Ramal: (82) 99175-5434

Banca de DEFESA: EVANNY LARYSSA DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : EVANNY LARYSSA DOS SANTOS
DATA : 02/01/2026
HORA: 14:00
LOCAL: Campus Arapiraca
TÍTULO:

ESTUDO DA ELETRO E FOTOELETROOXIDAÇÃO DO CLORIDRATO DE TETRACICLINA UTILIZANDO ÂNODOS DIMENSIONALMENTE ESTÁVEIS (ADE®)


PALAVRAS-CHAVES:

Tetraciclina. Eletro-oxidação. Fotoeletroquímica. Poluentes emergentes. Ânodos dimensionalmente estáveis. Processo Oxidativo Avançado


PÁGINAS: 60
RESUMO:

A grande demanda de resíduos farmacêuticos no meio ambiente têm se tornado uma preocupação ambiental, principalmente no caso dos antibióticos, que apresentam elevada persistência e baixa biodegradabilidade. Dentre esses compostos, o cloridrato de tetraciclina (TCH) destaca-se por seu amplo uso na medicina humana, veterinária e na agricultura, sendo frequentemente detectado em corpos hídricos. A sua presença no ambiente está associada ao aumento da resistência bacteriana e à toxicidade para organismos aquáticos, o que evidencia a urgência no desenvolvimento de métodos eficientes para sua remoção. Neste contexto, o presente trabalho avaliou a degradação eletroquímica e fotoeletroquímica da TCH utilizando ânodos dimensionalmente estáveis (ADE®), com aplicação de diferentes densidades de corrente (12,5; 25; 50 e 100 mA cm⁻²) e solução de NaCl como eletrólito de suporte. A degradação do poluente foi monitorada por espectrofotometria UV-Vis, com análises cinéticas e formação de subprodutos avaliadas ao longo de 720 minutos. Também foram conduzidos ensaios de fotólise com luz solar, para comparar a eficiência dos diferentes métodos aplicados. Os resultados indicaram que a eficiência do processo eletroquímico está diretamente relacionada à densidade de corrente aplicada, sendo observada uma maior taxa de degradação e mineralização do TCH em correntes mais elevadas. A combinação da eletro-oxidação com a exposição à luz solar potencializou a formação de espécies oxidantes reativas, como radicais hidroxila e cloro ativo, favorecendo a degradação não apenas do composto original, mas também de seus subprodutos intermediários. Por outro lado, a fotólise isolada não demonstrou resultados satisfatórios na remoção do poluente, mesmo com variações na concentração do eletrólito. Diante disso, conclui-se que os processos de eletro-oxidação, sobretudo quando associados à radiação solar simulada, constituem alternativas promissoras, eficientes e ambientalmente sustentáveis para a degradação de poluentes emergentes em sistemas aquáticos. Os dados obtidos reforçam o potencial de aplicação de tecnologias baseadas em ADE® no tratamento de efluentes contendo fármacos, contribuindo para a mitigação dos impactos ambientais causados por esses compostos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1609640 - VINICIUS DEL COLLE
Interno(a) - 1697766 - WANDER GUSTAVO BOTERO
Externo(a) ao Programa - 091.232.304-36 - JOÃO PAULO TENÓRIO DA SILVA SANTOS
Notícia cadastrada em: 26/11/2025 16:38
SIGAA | NTI - Núcleo de Tecnologia da Informação - (82) 3214-1015 | Copyright © 2006-2025 - UFAL - sig-app-2.srv2inst1 15/12/2025 09:07