DEGRADAÇÃO ELETROQUÍMICA, FOTOQUÍMICA E FOTOELETROQUÍMICA DE CLORANFENICOL USANDO ELETRODOS DE NANOTUBO DE TITÂNIO AUTO DOPADO
Processos oxidativos avançados; Contaminantes emergentes; Eletroquímica; Fotoeletroquímica; Fotóquímica; Eletrodos de NT-TiO2; Espectrofotometria UV-Vis; Cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE); FTIR.
Na conjuntura global atual, os contaminantes emergentes representam desafios em constante crescimento para a preservação de diferentes matrizes ambientais, tais como água e solo, as quais são essenciais para preservação e manutenção da vida. Tais contaminantes são resistentes aos processos convencionais de tratamento adotas pelas estações de tratamento. Nesse contexto, a utilização de Processos Oxidativos Avançados destaca-se como uma abordagem promissora para o tratamento destes contaminantes por proporcionar uma alternativa eficaz na remediação dessas substâncias e ser considerado como uma tecnologia limpa. Neste trabalho foi investigado a degradação do cloranfenicol, um fármaco antibiótico de preocupação emergente, a partir do emprego de técnicas como: fotoquímica, eletroquímica e a fotoeletroquímica. Os experimentos foram realizados em diferentes fontes de radiação e utilizando nanotubos de titânio (NT-TiO2) como eletrodo. Através de medidas de microscopia eletrônica de varredura (MEV) foi possível constatar a obtenção nos NT-TiO2 na fase cristalina anatase. A degradação do poluente mediante o uso de luz, eletroquímica e fotoeletroquímica, foi monitorado por meio de espectrofotometria UV/Vis, que permitiu acompanhar a variação da absorbância ao longo do tempo. Além disso, a concentração do poluente foi analisada por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Também empregou a técnica de invravermelho (FTIR) com o objetivo de avaliar a degradação em termos dos possíveis intermediários por meio das vibrações dos grupos funcionais observados. Por fim, a análise de carbono orgânico total (COT) foi realizada para avaliar o grau de mineralização durante o processo oxidativo aplicada. Os resultados obtidos demonstraram que se obteve uma taxa de degradação em todas técnicas de POAs aplicadas, entretanto na fotoeletroquímica utilizando eletrodos de NT-Ti e radiação solar foi observado uma maior eficiência na degradação do contaminante em estudo. Essa abordagem conjunta resultou em uma redução significativa na absorbância ao longo do tempo, indicando a degradação dos compostos. A análise por CLAE confirmou a diminuição da concentração do poluente, enquanto a análise de FTIR revelou que houve degradação da molécula alvo. Além disso, a análise de TOC demonstrou uma redução expressiva do carbono orgânico total, indicando a remoção efetiva do composto poluente.