Banca de DEFESA: ANDRESA MONTEIRO MOREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANDRESA MONTEIRO MOREIRA
DATA : 18/06/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência via Zoom
TÍTULO:

“Eu sou uma mulher miscigenada e sou uma mulher sincretizada”: uma análise das relações entre atores e símbolos “sincréticos” na Umbanda Nagô do Grupo União Espírita Santa Bárbara


PALAVRAS-CHAVES:

Grupo União Espírita Santa Bárbara (GUESB – Maceió/Al); Umbanda Nagô; Sincretismo Religioso; Teorias do Contrassincretismo; Teorias Nativas; Pretos Velhos


PÁGINAS: 181
RESUMO:

Esta dissertação tem como ponto de partida uma pesquisa de campo realizada no Grupo União Espírita Santa Bárbara (GUESB), um terreiro de Umbanda traçada com Nagô localizado em Maceió, AL, e a descrição etnográfica de dois eventos centrais para a comunidade do GUESB: a Feijoada da Vovó Maria Conga e a Missa de Santa Bárbara, realizada junto com o Toque de Iansã. Estes dois eventos são importantes porque evidenciam como se dão as relações entre elementos, símbolos e práticas africanas, indígenas e católicas neste terreiro específico. Para compreender a história da Umbanda Nagô em Alagoas e no GUESB, trago uma discussão acerca do contexto sociopolítico pós Quebra de Xangô de 1912 e os acontecimentos internos ao terreiro que reelaboram as formas de culto. Busco dessa forma apresentar uma contraposição a uma visão hegemônica da umbanda no território brasileiro como uma “religião misturada”, sem levar em conta os fluxos, os contextos sociopolíticos e as trajetórias de vida de atores sociais concretos. As associações sincréticas entre as religiões africanas, indígenas e o catolicismo são amplamente discutidas na antropologia brasileira. No entanto, a proposta deste trabalho foi trazer as narrativas dos meus colaboradores de pesquisa acerca de suas práticas religiosas, ressaltando a proposta de construir teorias nativas. Através de um enfoque etnográfico simétrico e polifônico, busquei mostrar como os participantes do GUESB vivenciam a religiosidade de matriz africana juntamente com algumas referências simbólicas do catolicismo brasileiro, e de que maneira constroem suas relações de afeto, produzindo as suas próprias teorias sobre o “sincretismo”. Neste sentido, a pesquisa vista também contribuir para uma discussão mais ampla a respeito da construção de teorias etnográficas do contrassincretismo (Goldman, 2017), partindo do contexto afro-religioso alagoano.


MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 1992985 - CLAUDIA MURA
Externo(a) à Instituição - EDGAR RODRIGUES BARBOSA NETO - UFMG
Presidente - 1977789 - ISABEL SANTANA DE ROSE
Notícia cadastrada em: 13/06/2024 15:19
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