PROFLETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO PROFISSIONAL EM LETRAS FACULDADE DE LETRAS Telefone/Ramal: Não informado https://sigaa.sig.ufal.br/http://www.ufal

Banca de DEFESA: MARIA ALICE DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA ALICE DOS SANTOS
DATA : 03/04/2024
HORA: 15:00
LOCAL: Online
TÍTULO:

Decolonizando o ensino de literatura na escola: adoção de práticas de letramento racial crítico a partir de contos de autoras negras brasileiras


PALAVRAS-CHAVES:

Letramento Literário. Literatura Feminina Negra. Decolonialidade. Letramento Racial Crítico. Jogo literário. 


PÁGINAS: 127
RESUMO:

A educação problematizadora, na compreensão freiriana, é revolucionária, e por acreditarmos nisso, este trabalho apresenta uma proposta decolonial, ou seja, uma opção epistemológica que procura reconhecer, respeitar e valorizar os diversos conhecimentos, povos e culturas e suas respectivas literaturas, contra as ideias essencialistas e padrões universais, pilares do neoliberalismo. Sendo a literatura um instrumento de construção do imaginário social, a leitura de autoras negras brasileiras pelos/as educandos/as na escola contribui para humanizar corpos, construir subjetividades concretas e promove desenvolvimento sociocognitivo. Esta dissertação do Profletras tem por objetivo refletir sobre a decolonização do ensino de literatura na escola, adotando práticas de letramento racial crítico através das narrativas de autoras negras brasileiras. Para tanto, adotamos como abordagem metodológica a pesquisa-ação, de natureza qualitativa, em uma turma de 9º ano de uma escola localizada no litoral norte de Alagoas. Como procedimentos metodológicos, aplicamos questionários de sondagem inicial e final, desenvolvemos atividades de estímulo à prática de leitura literária, como rodas de leitura, com destaque ao jogo “Descolonize-se!”, foram feitos registros das experiências de leitura dos sujeitos participantes, diário reflexivo da pesquisadora e registros fotográficos das atividades em sala de aula. A prática pedagógica interventiva foi baseada em uma sequência básica de leitura literária nos moldes de Cosson (2014), utilizando o método do letramento racial crítico, de Aparecida Ferreira (2015), baseado na teoria racial crítica, de Ladson-Billings e Tate (1998), tendo também como embasamento teórico Santos (2022), Freire (2005), Gomes (2017) entre outros/as autores/as decoloniais. Essa experiência de pesquisa com educandos/as do 9º ano resultou na reflexão acerca da necessária inserção de textos literários de autoras/es negras/os no “chão da escola”, na perspectiva da desconstrução de estereótipos construídos pelo cânones ocidentais e/ou clássicos brasileiros, a fim de construir imaginários de resistência, visto que a leitura literária negra feminina ainda é pouco difundida nas escolas, mas se mostra como um potente instrumento para desconstruir saberes essencialistas que alimentam o racismo e suas várias dimensões. Tal estudo pelos/as educandos/as combaterá a deslegitimação da arte, da cultura e da literatura afro-brasileira.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3337884 - LIGIA DOS SANTOS FERREIRA
Interno(a) - 1653452 - ELIANA KEFALAS OLIVEIRA
Externo(a) ao Programa - 3947093 - JORDANIA DE ARAUJO SOUZA GAUDENCIO - UFAL
Notícia cadastrada em: 20/03/2024 16:22
SIGAA | NTI - Núcleo de Tecnologia da Informação - (82) 3214-1015 | Copyright © 2006-2024 - UFAL - sig-app-2.srv2inst1 31/10/2024 20:32