MNPEF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO PROFISSIONAL EM ENSINO DE FÍSICA INSTITUTO DE FISICA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: JOSÉ CARLOS DA COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOSÉ CARLOS DA COSTA
DATA : 30/08/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Virtual, na plataforma Google Meet.
TÍTULO:

UMA PROPOSTA DE SEQUÊNCIA ATIVA DE ENSINO E
APRENDIZAGEM UTILIZANDO A ESTRATÉGIA DE ENSINO
PHILLIPS 66 PARA COMPREENSÃO DAS LEIS DE NEWTON
NO ENSINO MÉDIO


PALAVRAS-CHAVES:

Ensino de Física. Estratégia Ensino Phillips 66. Experimentação.

Metodologia Ativa.


PÁGINAS: 452
RESUMO:

A falta de motivação dos alunos em relação às aulas de Física é uma
preocupação crescente, frequentemente causada pelo ensino
tradicional, que impõe o aprendizado de forma passiva e desconectada
da realidade dos estudantes. Esse método limita a criatividade e a
participação ativa, resultando em uma aprendizagem superficial e
pouco envolvente. Para superar essas limitações, é essencial
implementar abordagens inovadoras que promovam o aprendizado
ativo e contextualizado. Este estudo teve como objetivo elaborar e
analisar uma sequência ativa de ensino aplicando a Estratégia de
Ensino Phillips 66 (EEP66) para melhorar a compreensão das leis de
Newton no Ensino Médio. Foram comparadas uma Turma
Experimental (TE), submetida à EEP66, e uma Turma Controle (TC),
que utilizou a Estratégia de Ensino Expositiva Dialogada (EEED). Na
TC, a experimentação foi conduzida pelo professor-pesquisador,
enquanto na TE, os grupos de alunos realizavam os experimentos. A
pesquisa adotou uma abordagem qualitativa interpretativa,
complementada por dados quantitativos, coletados através de
avaliações pré e pós-teste, relatórios de verificação operacional,
observação sistemática e entrevistas semiestruturadas com os alunos da
TE. Os resultados indicaram que a EEP66 foi extremamente eficaz em
estimular um ambiente de aprendizado ativo e participativo. A TE
registrou um aumento significativo nas médias das notas no pós-teste
em comparação ao pré-teste, sugerindo uma melhora no desempenho
acadêmico. Embora a TC tenha apresentado uma média de notas mais
alta, a TE demonstrou um desempenho mais consistente, indicando que
a intervenção pedagógica mediada pela EEP66 foi eficaz em melhorar 

a compreensão do conteúdo de forma mais uniforme entre os alunos da
TE. A análise dos relatórios de verificação operacional mostrou que a
TE manteve um desempenho consistente, com médias elevadas e
baixos desvios padrão, indicando uma sólida compreensão dos
conceitos. A EEP66 promoveu um aumento significativo na
interatividade e participação dos alunos, incentivando o
desenvolvimento de habilidades como trabalho em equipe,
comunicação eficaz e pensamento crítico. A metodologia foi vista
como mais dinâmica e envolvente, aumentando o interesse dos alunos
pelos fenômenos físicos. A aplicação prática dos conceitos teóricos foi
um dos aspectos mais apreciados, facilitando a compreensão dos
conteúdos estudados. Apesar dos benefícios, a implementação da
EEP66 revelou alguns desafios, como a necessidade de maior
intervenção do professor para assegurar a clareza dos conceitos. As
descobertas desta pesquisa têm implicações significativas para a
prática educacional e futuras pesquisas no ensino de Física. A eficácia
da EEP66 em promover um aprendizado ativo e colaborativo sugere
que metodologias que incentivam a participação e a autoavaliação
podem ser altamente benéficas. No entanto, é crucial equilibrar essas
abordagens com o suporte direto do professor para garantir que todos
os alunos compreendam plenamente o material, contribuindo assim
para um ensino de Física mais eficaz e significativo.


MEMBROS DA BANCA:
Externo(a) à Instituição - GIUSEPPI GAVA CAMILETTI - UFES
Interno(a) - 2621034 - MARIA SOCORRO SEIXAS PEREIRA
Presidente - 1544173 - PEDRO VALENTIM DOS SANTOS
Notícia cadastrada em: 02/08/2024 11:27
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