Conhecimento, atitudes e práticas de risco (PCAP) para o HIV/AIDS, hepatites virais e outras IST entre graduandos da Universidade Federal de Alagoas: O ensino em saúde como ferramenta auxiliar para o controle dessas infecções
Ensino em Saúde; Infecções Sexualmente Transmissíveis; Hepatites Virais; Graduandos; Universidade.
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) ainda representam um grave problema de saúde pública, especialmente entre jovens. Apesar dos avanços alcançados nas últimas décadas, as taxas de IST continuam a crescer, indicando a necessidade de mudanças comportamentais duráveis. Considerando isso, este estudo objetivou avaliar o conhecimento, atitudes e práticas de risco entre graduandos da Universidade Federal de Alagoas, apontando a importância do ensino em saúde como ferramenta auxiliar para alcançar as metas de controle dessas infecções, especialmente entre o público universitário. Para tanto, foi realizado um estudo observacional transversal, e quantitativo, com 214 estudantes dos Campi da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). A coleta de dados ocorreu de forma online, via Google Forms, utilizando um questionário baseado na Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira” (PCAP) do Ministério da Saúde. A maioria dos alunos são jovens (19 a 24 anos) e solteiros, com predominância de alunos dos cursos da saúde (Medicina, Enfermagem e Farmácia) e Biologia. Embora muitos reconheçam que sífilis e gonorreia são sexualmente transmissíveis, há confusão sobre outras formas de contágio. Apesar da consciência sobre a importância do preservativo, seu uso prático é inconsistente. O estudo revela uma desconexão entre conhecimento e prática, mostrando a necessidade de abordagens educacionais mais eficazes na universidade. O presente estudo trouxe à tona aspectos cruciais sobre o conhecimento, as atitudes e as práticas de risco relacionadas às infecções sexualmente transmissíveis entre graduandos da Universidade Federal de Alagoas. Foi possível observar que, embora a maioria dos estudantes tenha um conhecimento básico sobre as formas de transmissão de IST, como HIV, sífilis e a gonorreia, ainda persiste uma significativa parcela de desinformação sobre modos de contágio não comprovados cientificamente. Nessa perspectiva, é essencial repensar as estratégias educacionais, promovendo uma abordagem mais inclusiva e eficaz para melhorar o conhecimento e reduzir os comportamentos de risco entre os estudantes universitários.