PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NA FORMAÇÃO: VISÃO DE EGRESSOS DE ENFERMAGEM.
Terapias Complementares. Enfermagem. Educação. Práticas Integrativas e Complementares. Enfermagem centrada no paciente. Educar.
Objetivo: Conhecer as percepções de egressos de um curso de enfermagem sobre o ensino das práticas integrativas e complementares durante a graduação. Método: Estudo qualitativo, realizado em 2019, com egressos de um curso de enfermagem. Os dados foram coletados através de entrevistas individuais, gravadas e transcritas. Os dados foram analisados manualmente seguindo roteiro com quatro etapas distintas: busca das ideias explícitas, implícitas, levantamento de unidades de registro e identificação das categorias. Resultados: encontrou-se três categorias: paradigmas que embasam a formação em saúde para PICS, apresentando a dificuldade inicial em ampliar a visão do cuidar para além do modelo biomédico, mergulhando nos aspectos emocionais, espirituais e energéticos necessário à compreensão da medicina tradicional; a aplicabilidade das PICS nos cuidados de enfermagem, revelando um distanciamento na integração curricular entre os saberes teóricos e os campos de prática; e os desafios de um currículo que oferta o ensino das PICS na graduação. Considerações finais: Podendo a partir desses dados inferir que a matriz curricular que oferta o ensino de PICS, é chamada a interdisciplinaridade no sentido de ampliar a visão do cuidar para além do modelo biomédico, e dessa forma essa visão possa perpassar toda a matriz e não pontualmente na disciplina que ministra as PICS, possibilitando a visualização e aplicação dessas terapêuticas nos campos de prática da enfermagem.