O Ensino de Filosofia No Contexto do Programa Alagoano de Ensino Integral: espaços, experiências e contradições
O presente estudo tem por objetivo investigar se o Programa Alagoano de Ensino Integral potencializou o ensino de filosofia como experiência do filosofar, contribuindo para a formação integral dos sujeitos nas turmas do ensino médio da rede pública. Nesse sentido partimos da seguinte problemática: a ampliação da carga horária no âmbito do Programa Alagoano de Ensino Integral consolidou a ressignificação da prática docente contribuindo para formação do educando, ou essa extensão significou mera ampliação de tempo na escola permanecendo práticas forjadas do ensino enciclopédico? Como aporte teórico acerca do ensino de filosofia utilizamos Cerletti (2008); Gallo (2012; 2014); Campaner (2012); Rodrigo (2009); sobre a escola/educação de tempo integral Moll (2012 ), Cavaliere (2009, 2012); Mauricio (2009) e, para a educação integral, Arroyo (2013); Freire (1996; 1999), Paro (2009), entre outros. Os participantes da pesquisa serão os professores de filosofia da rede pública estadual de duas escolas que ofertam a modalidade tempo integral e o grupo de alunos das turmas de terceira série do ensino médio. Essas escolas estão circunscritas a 6ª Gerência Regional de Ensino. A pesquisa será de natureza qualitativa, se constituindo em um estudo de caso, utilizando como técnicas de coleta de dados: questionários, observações diretas, estudo documental, grupo focal e entrevistas. Será utilizado o método de análise de conteúdo como ferramenta de organização, categorização e análise desses dados.
Ensino de Filosofia, Escola de Tempo Integral, Educação Integral