O papel social da escola frente ao ciberbullying: uma perspectiva dos diretores escolares de Rio Largo.
O advento das tecnologias, juntamente com a internet, trouxe inúmeros avanços para a sociedade, possibilitando flexibilidade de comunicação e de acesso à informação. No entanto, o uso mal-intencionado pode acarretar problemas sociais, sendo esse o caso do ciberbullying. Esse fenômeno, por sua vez, é caracterizado como agressões que são cometidas virtualmente, com a intenção de oprimir, humilhar e depreciar a vítima. As violências irão partir de uma pessoa ou um grupo de pessoas que geralmente utilizarão as redes sociais, mensagens de texto, fotos e vídeos ameaçando e/ou expondo as vítimas em situações embaraçosas. Partindo do pressuposto de que o ciberbullying é decorrente do bullying que acontece nos espaços escolares, essa pesquisa questiona como tem se dado o papel social das escolas diante da violência virtual. Portanto, tem-se como objetivo analisar o ciberbullying dentro da perspectiva escolar buscando averiguar as ações dos diretores referentes à violência virtual, a fim de compreender qual o papel social que as escolas vêm assumindo frente as agressões que ocorrem por meio da tecnologia. Nesse sentido, o universo da pesquisa é constituído de 4 diretores de escolas, tanto da rede pública quanto da privada, do munícipio de Rio Largo. O estudo é de natureza qualitativa e se enquadra na pesquisa exploratória. O instrumento de coleta de dados que foi utilizado nesse estudo foi a entrevista. Posterior a coleta de dados, os resultados analisados indicaram que os diretores não só conheciam o ciberbullying como tiveram experiências de casos em suas escolas. Portanto, o papel social que essas escolas adotaram para o combate das ocorrências do ciberbullying foi o diálogo com os estudantes e com os responsáveis.
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