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Banca de DEFESA: YVISSON GOMES DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : YVISSON GOMES DOS SANTOS
DATA : 13/12/2021
HORA: 14:00
LOCAL: CEDU
TÍTULO:

O EDUCADOR PARRESIASTA PENSADO ATRAVÉS DA ÉTICA SEGUNDO MICHEL FOUCAULT


PALAVRAS-CHAVES:

Michel Foucault. Parresía. Educação. Filosofia. Pragmática.

 


PÁGINAS: 180
RESUMO:

A presente tese trata sobre a filosofia foucaultiana relacionada à educação. O ponto central desta pesquisa é a ideia do educador parresiasta como aquele que fala francamente e se arrisca em seu discurso. Tratamos no orbe educativo da articulação deste educador com seus educandos na manutenção de uma comunicação ética e de verdade. Quando falamos de ética, recorremos a Foucault no sentido de estabelecer, na nossa leitura, uma relação discursiva entre o educador e o educando através de dizeres e elocuções que prenunciem a subjetividade dos envolvidos pela ótica da verdade. Essa verdade, que vem do grego Aletheia, não é somente desvelamento, mas uma compreensão histórica, cultural, humana e educacional que redige e reinventa os modos de subjetivação inerentes ao sujeito. Percorrer esse itinerário faz do educador aquele que tem um dos objetivos o encontro com a alerturgia. Uma forma de evocar um modelo que se respalda com a interpelação contínua do educador, na finalidade de se mostrar “educador” pelas vias do arriscar-se constantemente em recintos educacionais. A tese busca pensar esse verbo no infinitivo, arriscar, como manobra metodológica na qual Foucault tanto insistia em suas últimas aulas dos anos oitenta do século passado – dando atenção às práticas de si e ao cuidado de si. Tal pragmática vem da antiguidade clássica e da antiguidade tardia como fundamento para se pensar o homem que se respalda com a verdade, tendo como objetivo o lidar bem consigo mesmo para poder lidar bem com aqueles que nos rodeiam. Educador e educando pelo viés de uma pragmática tendo a arte da existência como sustentadora de um deslocamento radical do próprio registro pedagógico, ou seja, uma recriação do papel educador e educando pelo viés da paresia – a interpelação constante de dizer a verdade com franqueza. Tivemos uma experiência didático-pedagógica sobre o Amor na Filosofia a alunos da EJAI em Maceió/AL. Tratamos dessa empiria como uma ilustração sobre o arriscar-se como Educador em tal dinamicidade de ensino e aprendizagem. Pontuamos que evitamos de trazer um itinerário histórico sobre a EJAI no Brasil, tendo por finalidade de não fazer uma digressão ao tema do Educador parresiasta foucaultiano. Portanto, o envolvimento cognitivo e afetivo desse percurso na Educação de Jovens, Adultos e Idosos veio a nos possibilitar a articulação pragmática do saber e fazer filosofia em um universo educativo propenso e radicalmente disposto à novidade. Esse teor de novidade foi o campo de experiência frente ao pensamento de Michel Foucault: o de promover uma visão histórica, cultural, social, afetiva (cuidado de si) nos espaços onde a Psicagogia (termo do filósofo) possua escopo para transformar os sujeitos, mesmo que em alguns momentos, no discernimento de si mesmo, frente ao Outro de si mesmo – relação dialética por excelência.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ERMANO RODRIGUES DO NASCIMENTO - UNICAP
Interno - 335.798.814-34 - JUNOT CORNÉLIO MATOS - UFPE
Externa à Instituição - ROSEANE MARIA DE AMORIM - UFPB
Interna - 1646580 - ROSEMEIRE REIS DA SILVA
Presidente - 1121375 - WALTER MATIAS LIMA
Notícia cadastrada em: 18/11/2021 11:05
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