PPGE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCACAO Telefone/Ramal: Não informado https://sigaa.sig.ufal.br/seleção

Banca de QUALIFICAÇÃO: FABSON CALIXTO DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FABSON CALIXTO DA SILVA
DATA : 15/06/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Banca remota em função do Isolamento Social
TÍTULO:

COTA NÃO É ESMOLA! Existências e resistências negras diante da obrigatoriedade de implementação da política de cotas raciais na pós-graduação. 


PALAVRAS-CHAVES:

Pós-Graduação. Política de Cotas Raciais. Obrigatoriedade. Racismo Acadêmico. 


PÁGINAS: 127
RESUMO:

Esta tese investiga como a determinação da política de ações afirmativas, em especial das cotas raciais na pós-graduação da Universidade Federal de Alagoas - UFAL, tem contribuído para o desvelamento e o enfrentamento do racismo acadêmico. Para tanto, as cotas raciais são aprendidas como ferramenta política e epistêmica para as correções de ações e concepções excludentes baseadas no critério racial. O estudo decorre em dois campos, o campo da constituição das cotas raciais através das disputas e conflitos relatados pela Comissão das Cotas Pós/UFAL e do campo da implementação das cotas raciais em três Programas de pós-graduação das áreas de Humanas (Programa de Pós-Graduação em Educação), Saúde (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde) e Exatas (Programa de Pós-Graduação em Física). A adoção da reserva de vagas por critério racial se deve pela obrigatoriedade de implementação aprovada por meio da Resolução nº 86/2018 (CONSUNI/UFAL), orientada pela Portaria Normativa do MEC nº 13/2016. Destoando do Ocidente e sua produção científica hegemônica, estre trabalho fundamenta-se por três perspectivas insurgentes, a teoria da afrocentricidade (ASANTE, 2009; NASCIMENTO, 2009), a decolonialidade (CARNEIRO, 2005; GROSFOGUEL, 2016; QUIJANO, 2005) e os estudos críticos da branquitude (BENTO, 2014; CARDOSO, 2008). A oríentação primeira aqui é a perspectiva negro-africana-referenciada como postura adotada para as questões negras. Para tanto, com base na análise documental e por meio de entrevistas semiestruturadas serão coletadas as percepções em relação a constituição das cotas raciais na pós-graduação, os impactos da presença de cotistas nos cursos de mestrado e doutorado e as situações de práticas orientadas pelo racismo quando da obrigatoriedade de implementação da reserva das vagas. Os integrantes da Comissão das Cotas Pós/UFAL, bem como os docentes dos Programas selecionados serão os principais interlocutores. Desse modo, esta pesquisa deriva da realidade das desigualdades raciais postas nas universidades, de composição branca em sua estrutura, e que perpetua historicamente o silêncio sobre os processos internos de exclusão racial na pós-graduação.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1646587 - EDNA CRISTINA DO PRADO
Interno - 1674840 - CLERISTON IZIDRO DOS ANJOS
Interna - 1321168 - INALDA MARIA DOS SANTOS
Externa à Instituição - CAMILA FERREIRA DA SILVA LOPES - UFAM
Externa à Instituição - NANCI HELENA REBOUCAS FRANCO - UFBA
Notícia cadastrada em: 19/05/2022 12:30
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