Estágio supervisionado na formação inicial para a docência na Educação Infantil: uma análise a partir de projetos pedagógicos de curso e do trabalho de supervisores orientadores
Educação Infantil. Estágio supervisionado. Formação. Docência. Pedagogia.
A pesquisa intitulada “Estágio supervisionado na formação inicial para a docência na Educação Infantil: uma análise a partir de projetos pedagógicos de curso e do trabalho de supervisores/as orientadores/as” focaliza o estágio como componente curricular fundamental da formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil no âmbito dos cursos de Pedagogia. Tendo como objetivo geral identificar e analisar propostas de estágio supervisionado em Educação Infantil dos cursos de Pedagogia de universidades públicas brasileiras, procuramos responder a seguinte questão: Como os cursos de Pedagogia de universidades públicas brasileiras têm organizado suas propostas de estágio supervisionado em Educação Infantil? O objetivo geral desdobra-se nos seguintes objetivos específicos: i) analisar o componente curricular estágio em Educação Infantil nos projetos pedagógicos dos cursos de Pedagogia – modalidade presencial - das universidades públicas brasileiras e, ii) investigar as proposições, problemas e potencialidades das propostas de estágio a partir do ponto de vista de docentes do Ensino Superior que supervisionam estes estágios em Educação Infantil. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada por meio de levantamento bibliográfico, análise documental, aplicação de questionários e realização de entrevistas. O referencial teórico contempla as produções de Ostetto (2019; 2012; 2008), Pimenta (2005/2006), Drumond (2018), Anjos (2012), Anjos; Miller (2014), Bardin (1977), dentre outros. Compreender os modos pelos quais os cursos de Pedagogia têm organizado suas propostas de estágio nos parece fundamental na medida em que o estágio se configura como um espaço privilegiado de trocas entre sujeitos que convivem nessas instituições – estagiários/as e seus/suas supervisores/as, crianças, suas famílias e educadores/as – e, ainda, pelo seu potencial como espaço articulador de projetos que envolvem ensino, pesquisa e extensão.