PPGE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCACAO Telefone/Ramal: Não informado https://sigaa.sig.ufal.br/seleção

Banca de QUALIFICAÇÃO: ERICKA MARCELLE BARBOSA DE OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ERICKA MARCELLE BARBOSA DE OLIVEIRA
DATA : 22/08/2022
HORA: 14:00
LOCAL: CEDU - Centro de Educação (online)
TÍTULO:

Marcas da colonialidade na Educação Infantil: uma análise das dimensões epistêmicas e praxiológicas da produção stricto sensu brasileira numa perspectiva decolonial


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Educação Infantil. Decolonialidade. Estado do Conhecimento. Práticas pedagógicas.


PÁGINAS: 65
RESUMO:

A produção stricto sensu brasileira que enfoca as epistemes decoloniais tem apresentado significativo crescimento a partir do ano de 2010, estando as pesquisas situadas em áreas de conhecimento diversificadas. O caráter plural e político-analítico da categoria decolonial enquanto ferramenta teórica e epistemológica para compreender a lógica da modernidade/colonialidade e sua matriz colonial de poder – MCP (MIGNOLO, 2017) tem impacto significativo também no campo da educação. A decolonialidade, ou giro decolonial, enquanto concepção epistêmica, emerge da problematização do paradigma científico moderno, que tem sua fundação nas relações desiguais de poder e saber em consequência da hegemonia colonial. Pode ainda ser compreendida como aporte teórico-metodológico que parte da América Latina e de intelectuais que estão inseridos/as em localidades, interioridades e geografias consideradas subalternas, com o intuito de contestar e transpor a modernidade europeia, através da denúncia da colonialidade como matéria que aprisiona. Sob este viés, esta pesquisa em nível de doutorado em educação tematiza as marcas da colonialidade na educação infantil. Traz como problema a seguinte questão: quais as contribuições da produção stricto sensu brasileira para a compreensão das marcas da colonialidade do poder, do saber e do ser presentes nas práticas da educação infantil? Como desdobramento dessa questão inicial, têm-se: o que as dimensões epistêmicas e praxiológicas das pesquisas revelam sobre como vem sendo produzido o conhecimento acerca dessa temática? A investigação ancora-se no referencial decolonial, sobretudo na produção da Rede Modernidade e Colonialidade (M/C) composta por Anibal Quijano, Walter Mignolo, Ramón Grosfoguel, Santiago Castro-Gomez, Catherine Walsh, Henrique Dussel e outros/as. Assim, tem como objetivo geral analisar as contribuições da produção stricto sensu brasileira para a compreensão das marcas da colonialidade do poder, do saber e do ser presentes nas práticas da educação infantil, dando destaque às dimensões epistêmicas e praxiológicas das pesquisas, para evidenciar como vem sendo produzido o conhecimento acerca dessa temática. Como objetivos específicos, dimensiona-se: refletir sobre as contribuições do pensamento decolonial enquanto ferramenta teórica e epistemológica para desvelar a lógica da modernidade/colonialidade e seus impactos na educação, sobretudo na educação infantil; elaborar o Estado do Conhecimento da produção stricto sensu brasileira acerca da temática decolonialidade e práticas educativas desenvolvidas na educação infantil; analisar as especificidades que ocorrem no debate decolonial sobre as práticas da educação infantil, a partir das teses e dissertações em Educação no Brasil. Trata-se de uma pesquisa do tipo Estado do Conhecimento (EC), de abordagem predominantemente qualitativa e de natureza bibliográfico-documental. Com este escopo, em um primeiro momento foi realizado um mapeamento de dissertações e teses produzidas em programas de pós-graduação brasileiros, a partir da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da CAPES (BDTD), Google Acadêmico e repositórios digitais de universidades, entre os meses de junho a agosto de 2021. Três etapas foram seguidas para o mapeamento das pesquisas: 1) busca on-line nas bases de dados digitais e seleção dos trabalhos a partir da leitura dos títulos, resumos e palavras-chaves; 2) análise quantitativa preliminar dos dados; 3) categorização temática e discussão dos estudos, a partir da leitura dos resumos e de alguns trabalhos na íntegra. No segundo momento, será explorada a etapa propositiva da EC (MOROSINI, 2015), à luz dos preceitos da Análise de Conteúdo de Bardin (2016), que possibilitará desvelar, a partir do que já foi divulgado pela comunidade acadêmica, outras interpretações suscitadas pela temática escolhida.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1835863 - ANDERSON DE ALENCAR MENEZES
Interno - 1674840 - CLERISTON IZIDRO DOS ANJOS
Interno - 059.237.388-64 - SILVIO ANCISAR SANCHES GAMBOA - UNICAMP
Interno - 1121375 - WALTER MATIAS LIMA
Externa à Instituição - MARCIA APARECIDA GOBBI - USP
Externa à Instituição - JACQUELINE MORAES TEIXEIRA - UnB
Externa à Instituição - NANCI HELENA REBOUCAS FRANCO - UFBA
Notícia cadastrada em: 16/07/2022 14:07
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