EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA E EMANCIPAÇÃO: a afirmação dialética
em face de modalidades educacionais unidimensionais
A pesquisa que resultou nesta tese se comprometeu de investigar possíveisrelações entre o pensamento do filósofo Herbert Marcuse, focalizando determinados aspectosdo pensamento dele, como: sujeito revolucionário, revolução, socialismo democrático eutopia, coroados com a crítica à sociedade de capitalismo tardio, centrada na máquina e seusdesdobramentos: contenção, integração e consumo como técnicas inibidoras do processo detransformação social qualitativa, com a educação escolar quilombola, com destaque para assuas características básicas: território, cultura, identidade, ancestralidade, memória, oralidade,religiosidade e resistência, todas entrecortadas pela quilombagem, entendida como posturarevolucionária (MOURA, 2001). Como o pensamento marcuseano e a citada modalidade deeducação sinalizam para algum tipo de emancipação, analisamos a emancipação iluminista,política e humana. A fim de cumprir este desiderato, definimos como objetivo geral:investigar a relação dialógica entre a emancipação sugerida por Marcuse e a educação escolarquilombola e quanto aos objetivos específicos nos propusemos a descrever as emancipaçõesiluminista, política e humana, compreender a concepção de emancipação elaborada porMarcuse e analisar as características básicas da educação escolar quilombola. Servimo-nos dediversos autores, exemplificadamente: Moura (2001; 2020a), Munanga (2020), d’Adesky(2018), Fiabani (2005), Gorender (2016), Williams (2012), Menezes (2014; 2021), Tonet(2005), Marx (2006) e Mészáros (2002), Marcuse (1973; 1999a; 1968), além de artigos eteses. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e de abordagem crítico-dialética, cujo objeto deestudo é a relação dialógica entre o pensamento do filósofo Marcuse e a educação escolarquilombola e visa responder/solucionar o seguinte problema: de que maneira se estabelece arelação dialógica entre a emancipação sugerida por Marcuse e a educação escolarquilombola? Neste ponto apresentamos três hipóteses: primeira, a relação dialógica aventadase estabelece naturalmente, visto que a emancipação marcuseana se articula com diversascaracterísticas da educação escolar quilombola; segunda, a relação dialógica se estabelece demaneira crítico-discursiva destituída de incidência prático-transformadora e terceira, a relaçãodialógica, no caso em estudo, ocorre ficticiamente sem nenhuma base histórica.
Quilombagem. Emancipação. Utopia. Educação. Escravismo. Escola de
Frankfurt.
A pesquisa que resultou nesta tese se comprometeu de investigar possíveis
relações entre o pensamento do filósofo Herbert Marcuse, focalizando determinados aspectos
do pensamento dele, como: sujeito revolucionário, revolução, socialismo democrático e
utopia, coroados com a crítica à sociedade de capitalismo tardio, centrada na máquina e seus
desdobramentos: contenção, integração e consumo como técnicas inibidoras do processo de
transformação social qualitativa, com a educação escolar quilombola, com destaque para as
suas características básicas: território, cultura, identidade, ancestralidade, memória, oralidade,
religiosidade e resistência, todas entrecortadas pela quilombagem, entendida como postura
revolucionária (MOURA, 2001). Como o pensamento marcuseano e a citada modalidade de
educação sinalizam para algum tipo de emancipação, analisamos a emancipação iluminista,
política e humana. A fim de cumprir este desiderato, definimos como objetivo geral:
investigar a relação dialógica entre a emancipação sugerida por Marcuse e a educação escolar
quilombola e quanto aos objetivos específicos nos propusemos a descrever as emancipações
iluminista, política e humana, compreender a concepção de emancipação elaborada por
Marcuse e analisar as características básicas da educação escolar quilombola. Servimo-nos de
diversos autores, exemplificadamente: Moura (2001; 2020a), Munanga (2020), d’Adesky
(2018), Fiabani (2005), Gorender (2016), Williams (2012), Menezes (2014; 2021), Tonet
(2005), Marx (2006) e Mészáros (2002), Marcuse (1973; 1999a; 1968), além de artigos e
teses. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e de abordagem crítico-dialética, cujo objeto de
estudo é a relação dialógica entre o pensamento do filósofo Marcuse e a educação escolar
quilombola e visa responder/solucionar o seguinte problema: de que maneira se estabelece a
relação dialógica entre a emancipação sugerida por Marcuse e a educação escolar
quilombola? Neste ponto apresentamos três hipóteses: primeira, a relação dialógica aventada
se estabelece naturalmente, visto que a emancipação marcuseana se articula com diversas
características da educação escolar quilombola; segunda, a relação dialógica se estabelece de
maneira crítico-discursiva destituída de incidência prático-transformadora e terceira, a relação
dialógica, no caso em estudo, ocorre ficticiamente sem nenhuma base histórica.