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Banca de DEFESA: FERNANDA LAYS DA SILVA SANTOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FERNANDA LAYS DA SILVA SANTOS
DATA : 17/04/2023
HORA: 14:00
LOCAL: cedu
TÍTULO:

BIOPOLÍTICA, MEDICALIZAÇÃO E PANDEMIA DA COVID-19: saberes, discursos e poderes sobre as infâncias na Educação Brasileira nos séculos 20 e 21



PALAVRAS-CHAVES:

Biopolítica, Educação Infantil, Foucault


PÁGINAS: 80
RESUMO:

A modernidade nos trouxe mudanças sociais, políticas, econômicas e o modo de se pensar a educação, sobretudo, a educação infantil. Assim, a preocupação com a infância, no sentido de educação escolarizada, veio sobretudo, dos estudos em torno da psicologia da educação, biologia, ascensão do capitalismo, entrada da mulher no mercado de trabalho, legislação, dentre outros. No anseio por tempos modernos, no contexto brasileiro, a construção de uma nação urbano-industrial, a luta dos movimentos sociais, o papel da mulher foi reconfigurado, que passou de dona de casa e mãe para também de trabalhadoras fora de casa. Isso exigia  um espaço, a priori, de caráter assistencialista em busca de colocar as crianças no período em que as mulheres estariam no ambiente de trabalho.

Com influências das Revoluções Francesa (1789 - 1799) e Industrial (1760 - 1840) que trouxeram pesquisas, exigências e pensamentos em torno da visão de infância, sociedade e mundo que repercutiram no mundo, inclusive no Brasil, que é o nosso foco. A configuração de poder se estendeu para o campo da educação, sendo este um dos espaços essenciais para formação de subjetividades que necessitavam de indivíduos adaptados aos tempos modernos. Após a abolição da escravatura (1888) e proclamação da República (1889),a fonte de preocupação dos dirigentes, da elite brasileira, no início do século XX, era a educação do povo, controlá-lo para atender às necessidades do mercado de trabalho, assim, garantindo a exploração da força de trabalho por meio da alienação. Os processos de subjetivação envolvem "enformar" “educar” o indivíduo de modo que interfere na forma como ele pensa de si mesmo, que nos cabe a referência, a que Foucault (2014) menciona como práticas de assujeitamento e  as práticas de si. A educação para os novos tempos, buscava  evitar a "barbárie".  Para que isso ocorresse, seria necessário ter sujeitos obedientes, passivos e com sua força de trabalho explorada,  e isso se daria, sobretudo, pela educação da mente e do corpo, antes de qualquer relação com outro, o ser humano tem uma relação consigo mesmo. A mente e o corpo tornam-se um campo de disputa em que a educação é um instrumento de controle para alcançar determinadas finalidades.


MEMBROS DA BANCA:
Externo(a) à Instituição - ERMANO RODRIGUES DO NASCIMENTO - UNICAP
Interno(a) - 335.798.814-34 - JUNOT CORNÉLIO MATOS - UFPE
Interno(a) - 2163805 - MARIA DOLORES FORTES ALVES
Externo(a) à Instituição - ROSEANE MARIA DE AMORIM - UFPB
Presidente - 1121375 - WALTER MATIAS LIMA
Notícia cadastrada em: 10/04/2023 18:11
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