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Banca de QUALIFICAÇÃO: ANDRESSO MARQUES TORRES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANDRESSO MARQUES TORRES
DATA : 08/08/2023
HORA: 09:30
LOCAL: Centro de Educação
TÍTULO:

Dos fios da memória à tessitura da história: a artesania dos percursos da escolarização dos sujeitos sertanejos partícipes das ações do Mobral nos sertões de Alagoas (1970-1980).


PALAVRAS-CHAVES:

História Oral e memória; Mobral; Programas Pedagógicos; Permanência Escolar; Sertão Alagoano


PÁGINAS: 200
RESUMO:

Esta tese busca compreender, por meio das memórias e narrativas dos sujeitos sertanejos – homens e mulheres –, a artesania dos seus percursos de escolarização, tecidos no movimento histórico-social dos anos 1970 e 1980, no âmbito dos Programas de Alfabetização Funcional e Educação Integrada, enquanto ações pedagógicas erigidas pelo Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral, 1967 – 1985), criado na lógica desenvolvimentista tramada pela Ditadura Civil Militar – 1964 – 1985. Situa-se nos sertões alagoano, especificamente, nas cidades de Santana do Ipanema e Pão de Açúcar, e insere-se no contexto dos estudos que vêm sendo realizados pelo Grupo de Pesquisa Multidisciplinar em Educação de Jovens e Adultos (Multieja) sobre a história da Educação de Adultos e de Jovens e Adultos (EDA/EJA) no Estado de Alagoas. Dessa relação, resulta a tese da artesania escolar no Mobral enredada com o espaço vivido/praticado pelos sujeitos, sendo este entrecortado pela sobrevivência, na época referida, de modo que as reapropriações desta experiência educacional consideraram os condicionantes que atravessaram os modos de vida e do viver o espaço sertanejo. A História Oral, como arte do encontro, diálogo e escuta, permitiu a bordadura metodológica – as maneiras de caminhar/revoar –, fazendo com que tivesse possibilidades de enlear memórias, oralidades e narrativas, sem desconsiderar, na tessitura histórica, as fontes documentais, no sentido de responder a seguinte problematização: Até que ponto os Programas Pedagógicos do Mobral - PAF e PEI- contribuíram para a artesania dos percursos escolares no contexto social sertanejo entrecortado pela sobrevivência? Nesse sentido, as considerações parciais permitem inferir que houve uma lógica organizacional própria do Movimento nos municípios sertanejos, mas que se alinhavava as orientações verticalizadas do Mobral Central, sediado no Rio de Janeiro. As vozes dos narradores convidam a olhar o mundo a partir de outros radicais, e de saberes que emergem das cartografias e tessituras sertanejas, bem como entender suas trajetórias como um continuo, em que as apropriações da escola, é ressignificada pelo movimento objetivo e subjetivo da vida, permeada por configurações familiares singulares, considerando o contexto sociocultural ao qual estavam imersos.

 


MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 1835863 - ANDERSON DE ALENCAR MENEZES
Interno(a) - 3246943 - MARINAIDE LIMA DE QUEIROZ FREITAS
Interno(a) - 1121375 - WALTER MATIAS LIMA
Externo(a) ao Programa - 2490172 - LUCAS PEREIRA DA SILVA
Externo(a) à Instituição - GERSON TAVARES DO CARMO - UENF
Externo(a) à Instituição - JANE PAIVA - UERJ
Notícia cadastrada em: 12/07/2023 13:24
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