PPGE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCACAO Telefone/Ramal: Não informado https://sigaa.sig.ufal.br/seleção

Banca de DEFESA: GILMAR LIMA FERNANDO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GILMAR LIMA FERNANDO
DATA : 27/09/2023
HORA: 09:00
LOCAL: CEDU
TÍTULO:

UMA EDUCAÇÃO PÓS 1492 Entre a deriva e o naufrágio da práxis educativa na América Latina


PALAVRAS-CHAVES:

 encobrimento do outro; teoria do conhecimento; analética; Estética da Libertação.


PÁGINAS: 120
RESUMO:

Se a complexa crise da pedagogia (CAMBI, 1999) pode ser medida em decorrência de perfis humanos que cegamente se enquadraram no coletivo fazerando de si meros objetos materiais na ação da barberie como foi no holocausto (ADORNO, 2003), então não é de se estranhar que este processo venha de longa data a jugar pela violência invisibilizada praticada pelo processo colonial em territórios com o Congo tomado pelos Belgas (CÉSAIRE, 2020). Ou seja, mesmo diante da carnificina contra os munçumanos ao sul da Europa, os nativos da América, o Sul colonizado (DUSSEL, 1993; 2010; 2014) o continente necessitou de cerca de mais 21 milhões de pessoas vítimas do espectro nazista para refletir a desumanização nos seus processos de esquecendo assim ocorridos na África, a Ásia e a América. Em 1492 ocorre o encobrimento do Outro como marco inicial da violência originária colonial. O mito da modernidade como fundamento deste processo de esvaziamento do diferente e que fundamenta as formulações pedagógicas presentes até então. Assim, para que a barbárie enquanto produção humana não continue se repetindo e seja percebida é necessário clarividênciar as bases constituintes dos pressupostos educativos como pedagógica (DUSSEL, 1977), fundamentadores tanto de teorias vazias quanto práticas cegas dos processos de formação. Portanto, o estudo trata das fundamentações da práxis educativa na América Latina como fenômeno da Modernidade. Para tanto, pretendeu-se abordar a base epistemológica de construção do discurso educativo tomando como referência a dicotomia entre sensibilidade e cognição numa formulação a partir da Estética da Libertação de Enrique Dussel. Empregou-se também o método analético como hermenêutica da libertação, resultado na concepção de sujeito integral como estética aberta ao fazer-se pelo Outro.


MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 1835863 - ANDERSON DE ALENCAR MENEZES
Externo(a) ao Programa - 2474291 - JOSE VICENTE MEDEIROS DA SILVA - nullPresidente - ***.798.814-** - JUNOT CORNÉLIO MATOS - UFPE
Externo(a) à Instituição - KARL HEINZ EFKEN - UNICAP
Interno(a) - 1121375 - WALTER MATIAS LIMA
Notícia cadastrada em: 13/09/2023 10:07
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