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Banca de DEFESA: ERICKA MARCELLE BARBOSA DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ERICKA MARCELLE BARBOSA DE OLIVEIRA
DATA : 30/11/2023
HORA: 09:00
LOCAL: CEDU-UFAL (ONLINE)
TÍTULO:

Marcas da colonialidade na Educação Infantil: uma análise das dimensões epistêmicas da produção stricto sensu brasileira numa perspectiva decolonial (2014-2022)


PALAVRAS-CHAVES:

Decolonialidade. Estado do Conhecimento. Práticas educativas.


PÁGINAS: 200
RESUMO:

Esta pesquisa em nível de doutorado tem por objetivo analisar quais as contribuições da produção stricto sensu brasileira para a compreensão das marcas da colonialidade presentes nas práticas educativas da educação infantil. Fundamenta-se na decolonialidade enquanto concepção epistêmica que parte da América Latina e de intelectuais que estão inseridos/as em localidades, interioridades e geografias consideradas subalternas, com o intuito de contestar e transpor o paradigma científico moderno fundado nas relações desiguais de poder e saber em consequência da hegemonia colonial, através da denúncia da colonialidade como matéria que aprisiona. A investigação ancora-se em referenciais teóricos decoloniais, em especial os da Rede Modernidade e Colonialidade (M/C), e em perspectivas interpretativas e críticas dos estudos da infância e da criança. Trata-se de uma pesquisa do tipo Estado do Conhecimento (EC), de abordagem qualitativa e de natureza bibliográfico-documental. O recorte temporal da investigação compreende o período de 2014 a 2022. O corpus analítico da pesquisa é composto de 15 trabalhos, sendo 09 dissertações e 06 teses, mapeadas a partir de buscas realizadas na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da CAPES (BDTD), no Google Acadêmico e em repositórios digitais de universidades. Com este escopo, as análises dos dados se deram em dois níveis: 1) análise quantitativa e qualitativa das pesquisas, agrupadas a partir de dois eixos temáticos, infâncias, pesquisa com crianças e decolonialidade; práticas pedagógicas da educação infantil e decolonialidade; 2) análise documental a partir de pressupostos da análise de conteúdo. Os resultados apontam a questão racial como temática predominante na totalidade do conjunto de pesquisas sobre práticas educativas em educação infantil e decolonialidade, evidenciando tanto ações e concepções que refletem estruturas de poder colonialista que continuam a impactar o cotidiano da educação infantil, a exemplo do racismo e de pedagogias brancocêntricas, como também confrontos e resistências ao pensamento hegemônico colonialista através das lógicas sociais de ação de crianças negras e brancas em interação entre si e com os adultos, e de práticas pedagógicas de professoras fundadas na educação das relações étnico-raciais. Revela-se a urgência de práticas educativas que sejam construídas a partir de enunciados, epistemologias, culturas e saberes alternativos à hegemonia do paradigma moderno/colonial de racionalidade que fundamenta a educação institucional formal e de forma ainda particular as concepções sobre as infâncias e as crianças.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1835863 - ANDERSON DE ALENCAR MENEZES
Interno(a) - 1674840 - CLERISTON IZIDRO DOS ANJOS
Interno(a) - 1259499 - GIVANILDO DA SILVA
Interno(a) - 2217140 - VALÉRIA CAMPOS CAVALCANTE
Externo(a) à Instituição - MARCIA APARECIDA GOBBI - USP
Externo(a) à Instituição - NANCI HELENA REBOUCAS FRANCO - UFBA
Notícia cadastrada em: 24/11/2023 20:43
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