Banca de QUALIFICAÇÃO: JOÃO VICTOR OLIVEIRA NASCIMENTO DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOÃO VICTOR OLIVEIRA NASCIMENTO DA SILVA
DATA : 28/07/2023
HORA: 15:00
LOCAL: Sala Virtual do Google Meet (https://meet.google.com/xhr-rmgo-kwr)
TÍTULO:

TRATAMENTO DO SORO DO LEITE UTILIZANDO MICROALGA E FUNGO FILAMENTOSO POR REATOR TUBULAR AERADO EM MODO SEMICONTÍNUO


PALAVRAS-CHAVES:

Biorremediação, consórcio  microalga-fungo, semicontínuo, soro do leite


PÁGINAS: 61
RESUMO:

O setor de laticínios tem fundamental importância para o agronegócio, assim como para a alimentação humana, e o Brasil tem pioneirismo em sua participação mundial, conseguindo também gerar diversos produtos derivados como iogurte, queijos, leite fermentado e etc. O principal subproduto, especificamente; da produção de queijo, é o soro do leite, produzido em grande quantidade. Estima-se que até 10 L de soro do leite pode ser gerado por quilo de queijo processado e que há um significativo potencial poluidor em termos de Demanda Química de Oxigênio (DQO), Nitrogênio Total (NT) e Fósforo Total (FT). Nesse sentido, o tratamento biológico de efluentes é um dos métodos mais utilizados para o soro do leite, seja aeróbio que anaeróbio, visto sua alta biodegradabilidade. As microalgas, tem sido utilizadas para tratamento do soro do leite visto sua capacidade mixotrófica (autotrófica e heterotrófica) conseguindo assimilar compostos orgânicos, além de compostos nitrogenados e fosfatos com eficiência. Nesse sentido, sabendo que o tratamento de efluentes com microalgas, visando a viabilidade técnica e econômica, ocorre em reatores abertos, e pode ser potencializada com outros microrganismos. Entre as vantagens da simbiose entre microalgas e fungo filamentoso, há a troca gasosa, resultado entre fotossíntese e respiração, além da estabilização de pH da cultura durante o tratamento. Há também complementação da capacidade degradativa de ambas as espécies. O objetivo desse trabalho é avaliar o tratamento de soro do leite em reator de coluna de bolhas utilizando a simbiose microalga-fungo filamentoso. A microalga utilizada será a Tetradesmus obliquus LCE-01 e o fungo filamentoso será o Cunninghamella echinulata. Os reatores serão operados inicialmente em modo batelada com taxa de aeração de 1,5 vvm, agitados pneumaticamente, a 30-35ºC, avaliando-se sob intensidade luminosa de 100 µmol/(m2·s)), soro do leite em 5 diferentes concentrações (0,5, 1, 2, 4 e 8%) e, em seguida, reatores sob operação em sistema semicontínuo com configuração de realimentação em 20, 40, 60 e 80%. Serão analisadas a melhor taxa de reposição volumétrica, a formação de massa microbiana e dos contaminantes residuais de DQO, NT e FT. Espera-se alcançar elevadas taxas de remoção em um processo com estabilidade operacional e bioquímica além de delimitar o tempo de retenção hidráulica.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3081569 - CARLOS EDUARDO DE FARIAS SILVA
Interno(a) - 1644323 - KARINA RIBEIRO SALOMON
Externo(a) ao Programa - 3305872 - VANIA DE LOURDES DAS GRACAS TELES
Notícia cadastrada em: 19/07/2023 10:46
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