Banca de QUALIFICAÇÃO: MANOEL DAS VIRGENS SOUZA XAVIER

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MANOEL DAS VIRGENS SOUZA XAVIER
DATA : 24/10/2023
HORA: 16:00
LOCAL: Sala de reuniões do conselho do CTEC
TÍTULO:

Produção de biohitano a partir da vinhaça e melaço de cana-de-açúcar via digestão anaeróbia em dois estágios


PALAVRAS-CHAVES:

Digestão anaeróbia. Reatores anaeróbios de leito fluidizado. Produção de biohitanoe. Vinhaça e melaço de cana


PÁGINAS: 35
RESUMO:

Uma alternativa promissora para a obtenção de energia limpa e renovável é o biohitano, que consiste em uma mistura de hidrogênio (H2) e metano (CH4) produzidos biologicamente a partir de resíduos orgânicos. O biohitano apresenta vantagens, pois combina as propriedades complementares do H2 e do CH4. Além disso, possui um alto valor energético, podendo ser utilizado em diversos setores, o seu processo de produção envolve a conversão de carboidratos presentes em resíduos domésticos e industriais em H2 e CH4 por meio de microrganismos específicos, gerando um biogás rico em ambos os gases. As águas residuais industriais, especialmente as provenientes dos processos de cana de açúcar, possuem altas concentrações de carbono, o que favorece a digestão anaeróbia, na qual o material orgânico é transformado em biogás. Neste panorama, o melaço, é um subproduto rico em matéria orgânica que se forma na fabricação de açúcar, que pode ser usado para gerar hidrogênio por meio da digestão anaeróbia, um processo que não polui o ambiente. Outro resíduo que pode ser aproveitado para esse fim é a vinhaça, que resulta da produção de etanol a partir do melaço. Assim, a utilização do melaço e da vinhaça para obter biohitano em reatores anaeróbios é uma alternativa sustentável de energia renovável. Dessa maneira, este estudo visa analisar a capacidade dos reatores anaeróbios de leito fluidificado (RALFs) de produzir biohitano em temperatura ambiente, usando a vinhaça e o melaço de cana de açúcar como substrato em dois estágios. Para isso, serão construídos dois reatores em acrílico transparente, com dimensões e equipamentos adequados. Os reatores terão separadores gás-líquido para permitir a coleta e análise das frações gasosa e líquida. Além disso, serão acopladas duas bombas uma para recirculação do efluente e outra para alimentação do reator. O primeiro reator (RALF1) receberá o efluente da vinhaça e/ou o melaço de cana e será destinado à produção de hidrogênio. O segundo reator (RALF2) receberá o efluente acidogênico do RALF1 e será destinado à produção de metano, somado a fixação da concentração do substrato em 25 gDQO.L-1. Primordialmente, para avaliar as propriedades físico-química dos substratos será analisado o pH, a demanda química de oxigênio (DQO), a alcalinidade, a acidez, os sólidos suspensos, e os teores de carboidrato, nitrogênio e fósforo. Já análise do biogás e dos metabólitos solúveis produzidos nos reatores anaeróbios será determinada por cromatografia gasosa. Além disso, a variedade da comunidade microbiana com as mudanças de TDH será investigada por PCR-DGGE.


MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 2151064 - DAYANA DE GUSMAO COELHO
Interno(a) - 1774383 - EDUARDO LUCENA CAVALCANTE DE AMORIM
Interno(a) - 1121201 - NELIA HENRIQUES CALLADO
Externo(a) à Instituição - FERNANDA SANTANA PEITER - F.M.Nassau
Notícia cadastrada em: 11/10/2023 12:23
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