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Banca de QUALIFICAÇÃO: BRUNA LUIZY DOS SANTOS GUEDES



Uma banca de QUALIFICAÇÃO DE MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: BRUNA LUIZY DOS SANTOS GUEDES
DATA: 14/02/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 105 (Diana Chagas) da Faculdade de Nutrição - FANUT/UFAL
TÍTULO:

GERENCIAMENTO DA DOR NEONATAL PELA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL EM PROCEDIMENTOS DOLOROSOS: UM ESTUDO TRANSVERSAL


RESUMO:

A dor é considerada um problema de saúde global e a adesão ao adequado gerenciamento é um direito humano, especialmente na fase neonatal quando sua expressão é tão peculiar. Assim, como objeto de estudo tem-se o gerenciamento da dor neonatal pela equipe multiprofissional em procedimentos dolorosos, com a seguinte questão de pesquisa: como ocorre o gerenciamento da dor neonatal pela equipe multiprofissional em procedimentos dolorosos? Buscou-se de modo geral avaliar o gerenciamento da dor neonatal, e especificamente descrever a compreensão e as formas de avaliação da dor utilizadas pelos profissionais diante dos procedimentos dolorosos no cuidado neonatal; identificar medidas farmacológicas e não farmacológicas utilizadas pelos profissionais no controle da dor neonatal em procedimentos dolorosos e verificar o registro de informações no prontuário do recém-nascido relacionadas às medidas utilizadas para o gerenciamento da dor. Estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa realizado em dois hospitais escola de referência no cuidado aos recém-nascidos de risco do estado de Alagoas, nas unidades de Cuidado Neonatal Convencional e de Terapia Intensiva Neonatal, após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa, no período de fevereiro a setembro de 2019. Participaram 42 profissionais da equipe multidisciplinar divididos em dois grupos (profissionais de nível médio e nível superior). A coleta de dados ocorreu em três etapas: 1. Aplicação de questionário; 2. Formulação da ficha de observação; 3. Observação da prática clínica assistencial prestada ao recém-nascido durante procedimentos dolorosos. Os dados foram tabulados e analisados estatisticamente com o software EpiInfo® versão 3.5.3. Dos dados parciais descritivos: quanto ao conhecimento suficiente para avaliar a dor houve diferença nas respostas (52,4% nível médio “concordaram parcialmente”/33,3% nível superior “discordaram”). Sobre o conhecimento de escalas específicas de dor (26,3% nível médio “concordou totalmente”/38,15% nível superior “concordou parcialmente”). Durante a observação não houve a aplicação de escalas de dor neonatal, sendo a avaliação da dor realizada de forma empírica. A maioria dos profissionais em ambos os grupos não utilizou medidas analgésicas (84,2% nível médio/61,5% nível superior). Dos que utilizaram medidas analgésicas, fizeram uso de medidas não farmacológicas (contenção facilitada, glicose oral, colo e sucção não nutritiva). Não houve registro nos prontuários do gerenciamento da dor. Assim, é possível perceber as dificuldades para os profissionais no reconhecimento e conhecimento da dor neonatal. Ainda não se tem o hábito de aplicar escalas de dor neonatal sistematicamente e as medidas utilizadas não são registradas no prontuário dos recém-nascidos.


PALAVRAS-CHAVE:

Recém-Nascido; Dor; Manejo da dor; Equipe de Assistência ao Paciente.


PÁGINAS: 115
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem

MEMBROS DA BANCA:
Externo(a) ao Programa - 2395972 - ANA CAROLINA SANTANA VIEIRA
Presidente - 1466486 - INGRID MARTINS LEITE LUCIO
Externo(a) à Instituição - MÁRCIA MARIA COELHO OLIVEIRA LOPES - UFC
Notícia cadastrada em: 05/02/2020 11:55
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