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Banca de DEFESA: BRUNA LUIZY DOS SANTOS GUEDES



Uma banca de DEFESA DE MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: BRUNA LUIZY DOS SANTOS GUEDES
DATA: 27/03/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 221 da Escola de Enfermagem - EENF/UFAL
TÍTULO:

GERENCIAMENTO DA DOR NEONATAL PELA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL EM PROCEDIMENTOS DOLOROSOS: UM ESTUDO TRANSVERSAL


RESUMO:

A dor é considerada um problema de saúde global e a adesão ao seu adequado gerenciamento é um direito humano, especialmente na fase neonatal, quando expressada tão peculiarmente. Apresenta-se como objeto de pesquisa o gerenciamento da dor neonatal pela equipe multiprofissional em procedimentos dolorosos e com a seguinte questão: como ocorre o gerenciamento da dor neonatal pela equipe multiprofissional em procedimentos dolorosos? O objetivo geral foi avaliar o gerenciamento da dor neonatal, e os específicos, descrever a compreensão e as formas de avaliação da dor utilizadas pela equipe diante dos procedimentos dolorosos; identificar medidas farmacológicas e não farmacológicas utilizadas pela equipe no alívio da dor neonatal e verificar o registro de informações no prontuário relacionadas às medidas de gerenciamento da dor. Estudo descritivo, transversal, quantitativo, realizado em dois hospitais escola de referência no cuidado aos recém-nascidos de risco do estado de Alagoas, aprovado pelo parecer 3.082.531 e realizado de fevereiro a setembro de 2019, com 42 profissionais atuantes nas unidades de Cuidado Neonatal Convencional e de Terapia Intensiva Neonatal. A coleta de dados ocorreu em três etapas: 1. Aplicação de questionário; 2. Formulação da ficha de observação; 3. Observação da prática clínica assistencial ao recémnascido durante procedimentos dolorosos. Os dados foram tabulados e analisados estatisticamente com o software EpiInfo® versão 3.5.3. Quanto ao conhecimento suficiente para avaliar a dor houve diferença nas respostas (52,4% nível médio “concordaram parcialmente” / 33,3% nível superior “discordaram”). Já o conhecimento de escalas específicas de dor teve concordância em níveis variados de respostas (26,3% nível médio “concordou totalmente” / 38,15% nível superior “concordou parcialmente”). Na etapa da observação: 100% dos profissionais de ambos os grupos não aplicaram escalas de dor neonatal, sendo a avaliação da dor realizada de forma empírica. A maioria em ambos os grupos não utiliza medidas analgésicas (84,2% nível médio/61,5% nível superior), e quando fizeram uso, utilizaram medidas não farmacológicas como contenção facilitada, glicose oral, colo e sucção não nutritiva. Não houve registro nos prontuários das medidas de gerenciamento da dor em 100% das oportunidades de observação. Embora a equipe apresente conhecimentos sobre a dor neonatal, ainda não se utiliza da aplicação de escalas de dor neonatal sistematicamente e quando fazem uso de medidas para o seu gerenciamento, as mesmas ainda não são registradas no prontuário dos recém-nascidos.


PALAVRAS-CHAVE:

Recém-Nascido; Dor; Manejo da dor; Equipe de Assistência ao Paciente.


PÁGINAS: 111
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem

MEMBROS DA BANCA:
Externo(a) ao Programa - 2395972 - ANA CAROLINA SANTANA VIEIRA
Presidente - 1466486 - INGRID MARTINS LEITE LUCIO
Externo(a) à Instituição - MÁRCIA MARIA COELHO OLIVEIRA LOPES - UFC
Notícia cadastrada em: 25/03/2020 14:08
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