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Banca de DEFESA: MIRANA MOURA LICETTI

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MIRANA MOURA LICETTI
DATA : 26/02/2024
HORA: 13:30
LOCAL: Sala Virtual - meet.google.com/wqm-nqmv-eox
TÍTULO:

AUTOMEDICAÇÃO EM PÓS-GRADUANDOS BRASILEIROS NO CONTEXTO DA PANDEMIA DA COVID-19


PALAVRAS-CHAVES:

Automedicação. Saúde Mental. Psicotrópicos. Pandemias. Covid-19. Educação de Pós-Graduação.


PÁGINAS: 124
RESUMO:

Introdução: A pandemia ocasionou inúmeros impactos na saúde mental e aumentou o uso da automedicação. Além disso, em decorrência do ambiente desafiador em que o pós-graduando está inserido, este pode tornar-se mais suscetível ao sofrimento mental e ao uso da automedicação. Objetivo: Identificar os fatores associados à automedicação em pós-graduandos brasileiros no contexto da pandemia da COVID-19. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, analítico e observacional, onde foi aplicado um questionário eletrônico através da plataforma Research Electronic Data Capture. O período da coleta ocorreu de maio a julho de 2022. Como critério de elegibilidade utilizou-se: pós-graduandos stricto sensu com 18 anos ou mais, de ambos os sexos, que moram no Brasil, com conexão à internet. A análise dos dados foi feita pela regressão logística binária, sendo adotado o nível de significância α=0,05. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa sob o parecer no 56048822.9.0000.5393. Resultados: Participaram da pesquisa 5334 pós-graduandos. Destes, 1731 (32,7%) declararam praticar automedicação em geral. Entre os fatores associados para a automedicação em geral foram identificados: sexo feminino, familiar com diagnóstico de transtorno mental, uso de psicofármacos e estimulantes durante a pandemia, fumar antes da pandemia, e Transtorno Mental Comum (TMC) positivo. Com relação a automedicação com psicofármacos, dos 1802 pós-graduandos que referiram o uso de psicofármacos, 151 (8,4%) alegam a automedicação. Como fator de risco para esta prática, identificou-se: acompanhamento psicológico durante a pandemia, utilização do Sistema Único de Saúde, uso de medicamento contínuo, uso de psicofármacos antes e durante a pandemia, uso de sedativos, antidepressivos e estimulantes durante a pandemia e TMC positivo. Por fim, dos 5334 pós-graduandos, 449 (8,4%) relataram se automedicar para se proteger da COVID-19. E como fator de risco associado a esta prática, identificou-se: religião católica ou ser de outras religiões, uso de medicamentos sem prescrição, se alguém que mora junto testou positivo para a COVID-19 e se possui plano de saúde. Conclusões: Os resultados evidenciam o impacto da pandemia na vida e saúde mental dos pós-graduandos, além da necessidade de mais discussões sobre a temática no âmbito das universidades. Tornando-se necessário o desenvolvimento de ações de promoção à saúde e prevenção de agravos a esta população.


MEMBROS DA BANCA:
Externo(a) à Instituição - POLLYANA CRISTINA DOS SANTOS FERREIRA - UFTM
Presidente - 2582344 - THAIS HONORIO LINS BERNARDO
Interno(a) - 1697820 - VERONICA DE MEDEIROS ALVES
Notícia cadastrada em: 25/02/2024 22:20
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