SOBRE-VIVER APÓS O ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: na perspectiva da fenomenologia existencial
Acidente Vascular Cerebral; Reabilitação; Enfermagem em Reabilitação.
Esse estudo teve como objetivo desvelar os significados atribuídos ao vivido pela pessoa que sobreviveu ao AVC e que convivem com as sequelas do adoecimento. Possui uma abordagem qualitativa, com o referencial teórico metodológico da fenomenologia existencial de Viktor Frankl. Foi realizado com 10 pacientes que tiveram AVC e foram atendidos no Hospital Geral do Estado de Alagoas, em Maceió. Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Alagoas, CAAE 68868223.4.0000.5013, de acordo com os princípios éticos da Resolução n° 466/12 e no 510/16 do Conselho Nacional de Saúde. As entrevistas ocorreram no período de agosto de 2023 a março de 2024. Foram realizadas entrevistas abertas, guiada pela seguinte questão norteadora: “Me conte sobre sua vivência de ter tido um AVC?” Agora me fale da sua experiência durante todos o processo que envolveu seu adoecimento e quais os significados que você atribui a esta sua experiência? A análise das informações foi baseada nos pressupostos da fenomenologia existencial de Viktor Frankl e emergiram três categorias temáticas: Liberdade interior de enfrentar o AVC; Vontade de sentido no sobre-viver com AVC; Sentido da Vida para o Sobre-viver ao AVC. Concluiu-se que no decorrer das vivências do Ser imerso no mundo-pós-AVC apresentou-se significados e sentidos sobre suas limitações perante as sequelas, ao passo que vislumbram um sentido de vida com a reabilitação e o retorno das atividades cotidianas.