PPGENF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM ESCOLA DE ENFERMAGEM Telefone/Ramal: (82) 3214-1171 https://sigaa.sig.ufal.br/enfermagem

Banca de DEFESA: JOSE CARLOS DA SILVA LINS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOSE CARLOS DA SILVA LINS
DATA : 02/05/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Sala Virtual - https://meet.google.com/avv-zwhk-zfz
TÍTULO:

ANSIEDADE TRAÇO-ESTADO, RISCO PARA DEPRESSÃO, SUPORTE FAMILIAR E EMPODERAMENTO DE PESSOAS TRANSGÊNERO DO ESTADO DE ALAGOAS


PALAVRAS-CHAVES:

Pessoas Transgênero; Saúde Mental; Empoderamento; Enfermagem.


PÁGINAS: 79
RESUMO:

INTRODUÇÃO: esta pesquisa tem como objeto de estudo a ansiedade traço-estado, risco para depressão, suporte familiar e empoderamento de pessoas transgênero do estado de Alagoas. Pessoas transgênero podem ser definidas como indivíduos que possivelmente não se identificam biologicamente com os seus órgãos sexuais, nem com as atribuições socioculturais relacionadas à sua figura. Dentre os agravos que acometem à saúde da população transgênero, tem-se a ansiedade e a depressão. E, a participação dos familiares nesse contexto de adoecimento psíquico pode influenciar no bem-estar das pessoas transgênero e na busca pelo empoderamento de homens e mulheres transgênero independente de seu gênero, aparência ou sexualidade. OBJETIVO: analisar a ansiedade traço-estado, risco para depressão, suporte familiar e empoderamento de pessoas transgênero do Estado de Alagoas. MÉTODOS: trata-se de estudo quantitativo, descritivo-analítico e transversal realizado no estado de Alagoas. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionário de identificação sociodemográfico, Escala de Empoderamento (EE), Inventário de Percepção de suporte Familiar (IPSF), Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) e na Escala de Depressão - CES-D Center for Epidemiologic Studies Depression Scale. Os dados resultantes da coleta foram inseridos no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 2.0. Os dados foram analisados descritivamente por meio de cálculo de frequências, médias e Desvio-Padrão (DP). RESULTADOS: foram entrevistados 37 pessoas transgêneros em que 51,5% (n=19) eram do sexo feminino e 48,6 (n=18) do sexo masculino, apresentando idade média de 27,3 anos, e média de idade entre os sexos de 26,6 anos para o masculino e 28 anos para o feminino. A média de idade também variou quando comparado à orientação sexual, sendo de 28,7 anos para heterossexuais, 33,5 anos para homossexuais, 28 anos para bissexual e 24,1 anos para pansexual. A cor autorreferida predominantemente preta 45,9% (n=17). Já em relação à escolaridade, 27% (n=10) com ensino médio completo e 24,3% (n=9) com ensino superior completo. A partir da avaliação da ansiedade estado, a maioria apresentou ansiedade moderada (34 – 91,9%). Já na avaliação da ansiedade traço, identificou-se que 34 (91,9%) pessoas apresentavam ansiedade moderada. Observou-se através do estudo que 64,9% das pessoas trans que participaram da pesquisa, apresentam risco para depressão. Verificou-se que 94,6% (n= 35) dos entrevistados apresentaram suporte familiar baixo, e 5,4% (n=2) apresentou suporte médio baixo. Os participantes obtiveram uma média de 9,72 de nível de empoderamento. Os aspectos que mais contribuem para o empoderamento são os fatores “poder e impotência” e “Otimismo e controle do futuro”. CONCLUSÃO: é importante salientar a necessidade do desenvolvimento de mais estudos relacionados à população transgênero no Brasil, o que tornou o presente estudo relevante, sobretudo quando consideramos questões relacionadas à saúde mental, empoderamento e suporte familiar. Estes são fatores importantes que precisam ser estudados para melhor entender a realidade das pessoas trans, assim como o levantamento de dados sociodemográficos para melhor caracterizar o perfil desses individuos.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 2731160 - AMUZZA AYLLA PEREIRA DOS SANTOS
Presidente - 1697820 - VERONICA DE MEDEIROS ALVES
Externa à Instituição - VERUSKA ANDREA DOS SANTOS - UFRJ
Notícia cadastrada em: 30/04/2022 02:12
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