PPGENF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM ESCOLA DE ENFERMAGEM Telefone/Ramal: (82) 3214-1171 https://sigaa.sig.ufal.br/enfermagem

Banca de DEFESA: MARCELA DAS NEVES GUIMARÃES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARCELA DAS NEVES GUIMARÃES
DATA : 15/06/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Sala Virtual - https://meet.google.com/hhm-nrpo-ssi
TÍTULO:

A PROBLEMÁTICA DA FEBRE AMARELA NA SAÚDE PÚBLICA DE ALAGOAS: os desdobramentos da epidemia para a organização da enfermagem (1849-1881)


PALAVRAS-CHAVES:

História da Enfermagem; Epidemias; Febre amarela; Enfermeiras e Enfermeiros; Cuidados de enfermagem.


PÁGINAS: 229
RESUMO:

Este estudo se debruça sobre os desdobramentos da epidemia de febre amarela para a organização da enfermagem alagoana, no recorte temporal entre 1849 e 1881. Os objetivos da pesquisa foram: Descrever as condições sanitárias e a epidemia de FA em Alagoas no período de 1849 a 1881 e; Discutir os desdobramentos da epidemia de FA para a organização da enfermagem e a saúde pública alagoana. Tem como referencial teórico as ideias fundamentadas a partir da Nova História, com a terceira geração da Escola dos Annales, fase que se processa entre as décadas de 1970 e 1980. Para essa investigação serão apresentados os pensamentos de dois historiadores franceses, Jacques Le Goff e Michelle Perrot. As fontes diretas consultadas foram: a) manuscritos – documentos oficiais sobre a Febre Amarela em Alagoas dos médicos e cirurgiões de partido de Alagoas, que estão em poder do Arquivo Público de Alagoas; b) jornais de circulação em Alagoas disponíveis no acervo da Hemeroteca digital da Biblioteca Nacional e; c) Fallas e Relatórios dos Presidentes da Província de Alagoas, de domínio público. Essas fontes foram discutidas com as fontes indiretas, compostas por estudos que abordam a febre amarela em aspectos mundiais e nacionais, História de Saúde Pública do Brasil, de Alagoas e a história de Enfermagem dentro da temporalidade proposta pelo estudo. Os resultados apontam que as condições higiênicas e sanitárias contribuíram para potencializar a epidemia de febre amarela em Alagoas no século XIX. No entanto, foi a partir do estabelecimento da febre amarela que o estado começou a se organizar para a construir instituições de saúde permanentes e provisórios, para conter a epidemia. Por outro lado, resultou na organização da enfermagem, mesmo em período pré-profissional. Por fim, a febre amarela ainda se apresenta como uma doença reemergente nos centros urbanos brasileiros, embora os problemas sejam diferentes daqueles enfrentados em meados do século XIX. Ademais, este estudo evidenciou um diálogo com temáticas que atualmente ainda se fazem presentes no contexto da enfermagem, a saber: precarização do trabalho, discriminação com base nas questões de gênero, reinvindicações por melhores salários, estrutura de trabalho e acomodação digna nos serviços de saúde. A luta continua e demanda a elaboração de políticas públicas que assegurem os direitos dos trabalhadores da enfermagem alagoana e brasileira.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1295765 - ANDERSON DA SILVA ALMEIDA
Presidente - 2566877 - LAIS DE MIRANDA CRISPIM COSTA
Interna - 079.925.055-49 - REGINA MARIA DOS SANTOS - UFAL
Notícia cadastrada em: 14/06/2022 10:49
SIGAA | NTI - Núcleo de Tecnologia da Informação - (82) 3214-1015 | Copyright © 2006-2024 - UFAL - sig-app-3.srv3inst1 03/05/2024 00:33