MODIFICAÇÕES NO PROCESSO DE TRABALHO NO CENTRO CIRÚRGICO E SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA APÓS O SURGIMENTO DO COVID-19
Período de Recuperação da Anestésica, Centros Cirúrgicos, COVID-19.
A pandemia de COVID-19 ocasionou um grande impacto no processo de trabalho a pacientes cirúrgicos hospitalizados. Novas medidas foram tomadas no que se refere a segurança dos blocos cirúrgicos e sala de recuperação pós-anestésica através da instituição de novos protocolos de rotina com novas recomendações. Desta forma buscou-se identificar as modificações no processo de trabalho no centro cirúrgico e sala de recuperação pós-anestésica após o surgimento do COVID-19. Pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, do tipo transversal, utilizando a ferramenta de Survey. As pesquisas foram realizadas de forma on-line através de currículos da Plataforma Lattes - CNPq, como também pelos profissionais cadastrados na SOBECC. A amostra totalizou em 61 enfermeiros em nível nacional. A coleta de dados ocorreu através de um questionário estruturado autoaplicável, após a aprovação do comitê de ética com CAAE: 58893022.0.0000.5013. Do total dos dados coletados, a maioria se caracteriza como mulher cis 50(82%), na faixa etária de 30 a 39 anos 16(26,2%). Com relação a maior facilidade em seguir corretamente os protocolos de segurança, 33(54,1%) afirmaram estar vinculados ao fornecimento de EPIs suficientes. 15(24,59%) a infraestrutura adequada, 4(6,56%) disponibilidade de treinamentos e 9(14,75%) a outros tipos de facilidades. O local de recuperação do paciente após o procedimento cirúrgico, 21(34,43%) responderam ocorrer na SRPA, 36(59,02%) no próprio CC e 4(6,56%) em outros locais. Com relação ao uso máscara N95/PFF2 ou equivalente com válvula de expiração, 34(55,74%) relataram fazer o uso. Referente ao descarte da máscara N95/PFF2 após procedimentos com que gerem aerossolização, 49(79,03%) relataram que sim. Fazendo menção a utilização da mesma sala cirúrgica e do mesmo aparelho de anestesia para todos os pacientes com COVID-19, 31(50,82%) afirmaram utilizar a mesma sala com o mesmo aparelho anestésico. Desta forma, foi identificado as mudanças ocorridas nas instituições, a nível nacional, dentro do bloco cirúrgico durante o período mais crítico da pandemia e assim, correlacionar com os dados publicados cientificamente, além dos protocolos estabelecidos pelas ANVISA, MS e SOBECC.