PPGENF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM ESCOLA DE ENFERMAGEM Telefone/Ramal: (82) 3214-1171 https://sigaa.sig.ufal.br/enfermagem

Banca de QUALIFICAÇÃO: MIRANA MOURA LICETTI

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MIRANA MOURA LICETTI
DATA : 18/12/2023
HORA: 08:30
LOCAL: Sala Virtual - meet.google.com/ozb-fmsp-cqz
TÍTULO:

AUTOMEDICAÇÃO EM PÓS-GRADUANDOS BRASILEIROS NO CONTEXTO DA PANDEMIA DE COVID-19


PALAVRAS-CHAVES:

Automedicação. Saúde Mental. Psicotrópicos. Pandemias. Covid-19. Educação de Pós-Graduação.


PÁGINAS: 107
RESUMO:

Introdução: A pandemia ocasionou inúmeros impactos, evidenciando-se o adoecimento mental e a automedicação. Em decorrência do âmbito desafiador que o pós-graduando está inserido, este torna-se mais suscetível ao sofrimento mental e ao uso de medicamentos sem prescrição. Objetivo: Identificar os fatores associados à automedicação em pós-graduandos brasileiros no contexto da pandemia de Covid-19. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, analítico e observacional, onde foi aplicado um questionário eletrônico com dados sobre a automedicação com medicamentos em geral, com uso de psicofármacos e para se proteger da Covid-19, através da plataforma Research Electronic Data Capture (REDCap). O período da coleta ocorreu de maio a julho de 2022. Como critério de elegibilidade utilizou-se: pós-graduandos stricto sensu com 18 anos ou mais, de ambos os sexos, que moram no Brasil, com conexão à internet. A análise dos dados foi feita pela regressão logística binária, sendo adotado o nível de significância α=0,05. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa sob o parecer no 5.384.965 e CAAE: 56048822.9.0000.5393. Resultados: Participaram da pesquisa 5334 pós-graduandos, desses 1731 (32,7%) declararam praticar a automedicação com medicamentos em geral. Entre os fatores associados para a automedicação com medicamentos em geral foram identificados: ser do sexo feminino, familiar com diagnóstico de transtorno mental, uso de psicofármacos e estimulantes durante a pandemia, fumar antes da pandemia, e Transtorno Mental Comum (TMC) positivo. Com relação a automedicação com psicofármacos, dos 1802 pós-graduandos que referiram o uso de psicofármacos, 151 (8,4%) alegam a prática da automedicação. Como fator de risco para esta prática, identificou-se: o acompanhamento psicológico durante a pandemia, a utilização do SUS, o uso de medicamento contínuo, o uso de psicofármacos antes e durante a pandemia, o uso de sedativos, antidepressivos e estimulantes durante a pandemia e TMC positivo. Por fim, dos 5334 pós-graduandos, 449 (8,4%) relataram se automedicar para se proteger da Covid-19. E como fator de risco associado a esta prática, identificou-se: possuir religião católica ou ser de outras religiões, o uso de medicamentos sem prescrição, se alguém que mora junto testou positivo para a Covid-19 e se possui plano de saúde. Conclusões: Os resultados apresentados evidenciam o impacto da pandemia na vida e saúde mental dos pós-graduandos. Tornando-se necessário mais discussões sobre a temática, além de ações de promoção à saúde e prevenção de agravos na referida população.


MEMBROS DA BANCA:
Externo(a) à Instituição - MARINA ALEIXO DINIZ REZENDE
Externo(a) à Instituição - NAYARA PAULA FERNANDES MARTINS MOLINA - USP
Presidente - 2582344 - THAIS HONORIO LINS BERNARDO
Interno(a) - 1697820 - VERONICA DE MEDEIROS ALVES
Notícia cadastrada em: 16/12/2023 00:27
SIGAA | NTI - Núcleo de Tecnologia da Informação - (82) 3214-1015 | Copyright © 2006-2024 - UFAL - sig-app-1.srv1inst1 02/05/2024 18:17