(In)versos: entre músicas, corpos e periferias
Maceió; Periferias; Rap; Corpo
Seria possível uma “amadora” que desconhece os estudos formais que envolvem teoria e prática da música, torná-la objeto e método de pesquisa? Seria ainda possível observar cidades através da música? Se sim, como fazer isso? Na busca por respostas para tais questionamentos imergiu-se no universo do rap maceioense, no sentido de refletir sobre as periferias de Maceió. Para isso, adotou-se percursos experimentais e errantes que, através da exploração do caminhar, da escuta, das memórias e das mídias digitais, se desdobraram em pequenas cartografias. A partir desses procedimentos, a dissertação apresenta-se em duas partes que buscaram refletir e contar histórias sobre as periferias, mas não apenas sobre elas, visto que margem e centro não se desconectam. A primeira parte aborda a cidade através das espacializações e do universo das sonoridades; a segunda, cola no corpo que canta, compõe, faz repente, habita e sobrevive, apresentando-se e produzindo, em gestos e vestes, a própria cidade