Banca de DEFESA: VANESSA STEPHANIE COSTA FÉLIX VIEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VANESSA STEPHANIE COSTA FÉLIX VIEIRA
DATA : 27/09/2023
HORA: 16:00
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

A PORTA DE ENTRADA PARA A ILUMINAÇÃO NATURAL: UMA ANÁLISE DO DESEMPENHO LUMINOSO DA PORTA NA ARQUITETURA RESIDENCIAL DOS TRÓPICOS

 

PALAVRAS-CHAVES:

iluminação natural; porta; porta de entrada; desempenho luminoso na arquitetura; simulação computacional.

 

PÁGINAS: 120
RESUMO:

Por longos períodos na história, algumas civilizações utilizaram a porta como única abertura em suas construções. Além de funcionar necessariamente como um vão de passagem, era através dela que muitos dos ambientes internos das edificações eram iluminados. No decorrer da evolução da história da arquitetura, essa função de iluminar os espaços foi assumida pelos pátios e átrios e, posteriormente, pela janela, que na atualidade desponta como principal dispositivo arquitetônico utilizado nos estudos que avaliam o desempenho da luz natural no interior de ambientes. Embora o enfoque esteja nas janelas, os princípios utilizados nesses estudos podem ser aplicados à porta de entrada, que também pode funcionar como uma fonte de luz natural de espaços internos. Nesse sentido, o objetivo geral dessa dissertação é avaliar o uso da porta de entrada no aproveitamento da luz natural em ambiente residencial na cidade de Maceió/AL. Como objetivos específicos o trabalho propõe avaliar se o uso da porta de entrada para a provisão de luz natural no interior do ambiente atende às condições de conforto luminoso estabelecidas nas normas vigentes, e analisar a influência das diferentes configurações de abertura desse elemento na disponibilidade e distribuição da luz natural no interior do ambiente. O estudo foi desenvolvido para um ambiente hipotético, utilizando-se o método da simulação computacional. Para os processamentos, foi utilizado o software TropLux, para uma análise comparativa da influência de um conjunto de variáveis na disponibilidade da luz natural no interior do ambiente proposto. Os resultados demonstram que, para a maioria dos cenários, a porta de entrada atende aos requisitos estabelecidos pela NBR 15575-1 e pelo RTQ-T. Elementos externos, como beirais e edificações obstruidoras, podem atenuar os níveis de iluminância, contribuindo para uma melhor distribuição da luz natural no ambiente interno e evitando situações de potencial desconforto luminoso. Portas mais largas, apesar de conseguirem manter o iluminamento mínimo de 120 lx em mais de 70% da área em mais de 70% das horas diurnas, podem comprometer as condições de conforto visual decorrentes da incidência excessiva dos raios solares, contribuindo para a ocorrência de contrates indesejados e ofuscamento. Portas centralizadas proporcionam ambientes mais iluminados e com uma melhor distribuição da luz natural. Ângulos de abertura inferiores a 45° podem afetar significativamente as iluminâncias médias globais, impactando negativamente na autonomia de luz natural do espaço. Portas holandesas, por sua vez, apresentam um comportamento peculiar quanto ao desempenho luminoso, em decorrência de uma de suas aberturas estar situada abaixo do plano de referência de medição das iluminâncias. A forma, a disposição e o padrão de distribuição das superfícies envidraçadas também exercem influência relevante no desempenho luminoso, revelando a importância dessa peça multifuncional na concepção dos espaços. 

 

MEMBROS DA BANCA:
Externo(a) à Instituição - ALDOMAR PEDRINI - UFRN
Interno(a) - 2198876 - FERNANDO ANTONIO DE MELO SA CAVALCANTI
Presidente - 1120504 - RICARDO CARVALHO CABUS
Interno(a) - 1752658 - RICARDO VICTOR RODRIGUES BARBOSA
Notícia cadastrada em: 26/09/2023 22:11
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