PPGLL PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA E LITERATURA FACULDADE DE LETRAS Telefone/Ramal: 99662-2468

Banca de DEFESA: ALAN DAVID SOUSA SILVA



Uma banca de DEFESA DE MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: ALAN DAVID SOUSA SILVA
DATA: 26/08/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Online https://meet.google.com/dcc-xpmd-bhq
TÍTULO:

VARIAÇÃO FONOLÓGICA E LEXICAL EM LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS


RESUMO:

Esta pesquisa tem como objetivo descrever e analisar variações linguísticas na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), utilizada por surdos maceioenses, guiando-se por pressupostos teórico-metodológicos da perspectiva da Sociolinguística laboviana. Para isso, parte-se de uma discussão acerca do léxico nas línguas de sinais, considerando-se a proposta de Fenlon et al (2017) e Brentari e Padden (2001), bem como da discussão acerca dos parâmetros nas línguas de sinais, considerando-se desde o estudo precursor de Stokoe (1960) e um estudo mais recente apresentado em  Rosa et al. (2016). Metodologicamente, seguimos a Teoria da Variação Linguística (LABOV, 1972), considerando as variáveis extralinguísticas, escolaridade, sexo/gênero e faixa etária, para controle das variações observadas, a fim de verificar se essas variávies estariam correlacionadas a diferentes usos linguísticos. O corpus de análise foi constituído considerando três grupos de faixa etária: até 29 anos de idade; entre 30 a 49 anos; acima de 50 anos, com 2 homens e 2 mulheres em cada faixa. O estudo é centrado em variações em oito sinais na Libras referentes aos campos lexicais cor e alimento. Todos os participantes são surdos de Maceió, capital de Alagoas, e os dados que constituíram o corpus da pesquisa foram selecionados a partir do Projeto Inventário Nacional da Língua Brasileira de Sinais do Instituto de Investigação e Desenvolvimento de Política Linguística, portanto a metodologia de coleta de dados é a adotada pelo referido projeto. A análise aponta que não há diferenças significativas de variação que possam estar correlacionadas à variável sexo, havendo, no entanto, uma sinalização da variável escolaridade relacionada ao uso de determinadas formas.  Nesse sentido, os resultados apontaram que surdos com escolaridade mais alta tendem a produzir variantes com empréstimo de configuração de mão representando letras do alfabeto da língua portuguesa. Em relação a faixa etária, também foi possível verificar correlação entre essa variável e o uso de sinais. Nesse sentido, por exemplo, a variante para BRANCO realizada com a mão não dominante fechada foi mais utilizada por pessoas mais jovens, enquanto idosos utilizaram a mão não dominante aberta para este sinal. Jovens e adultos fizeram uso de sinais menos icônicos, para alguns itens lexicais, enquanto idosos não apresentaram tal uso, como no caso do item MARACUJÁ.


PALAVRAS-CHAVE:

Libras; Variação Fonológica; Variação Lexical; Faixa etária.


PÁGINAS: 138
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 037.950.314-00 - ADEILSON PINHEIRO SEDRINS - UFRPE
Interno(a) - 1653533 - TELMA MOREIRA VIANNA MAGALHAES
Externo(a) à Instituição - MARCELO AMORIM SIBALDO - UFPE
Notícia cadastrada em: 30/07/2020 12:04
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