PPGLL PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA E LITERATURA FACULDADE DE LETRAS Telefone/Ramal: 99662-2468

Banca de DEFESA: RAILDA POLIANA DA SILVA VIANA



Uma banca de DEFESA DE MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: RAILDA POLIANA DA SILVA VIANA
DATA: 25/08/2020
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.jit.si/
TÍTULO:

ESCRITA ALFABÉTICA E REPRESENTAÇÃO NO CAMPO DAS LÍNGUAS
DE SINAIS.


RESUMO:

A Lei 10.436/2002, que reconhece como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais, afirma que a “Libras não poderá substituir a modalidade escrita da língua portuguesa” e o Decreto nº 5.626/2005, que a regulamenta, esclarece que o português será para o surdo sua segunda língua. Sem acesso à fala e às suas unidades mínimas, os fonemas, nos questionamos: seria possível ao surdo aprender o português escrito, língua de escrita alfabética, como sua segunda língua e cumprir a exigência legal? Alguns dos trabalhos voltados para esse tema, considerando a escrita alfabética como representação da pauta sonora, argumentam que a alfabetização do surdo em português escrito teria mais êxito se houvesse uma escrita de línguas de sinais para intermediar esse processo. Com o propósito de discutir a questão maior que nos ocupa, isto é, a concepção de escrita alfabética e as possibilidades de acesso do surdo a ela, nos propomos a: a) analisar o conceito de escrita que circunda esses trabalhos e examinar os argumentos utilizados em defesa de uma escrita para as línguas de sinais, b) articular os conceitos e os argumentos encontrados com a reflexão proposta por Auroux (1992) acerca da escrita e do processo de gramatização das línguas vernáculas durante o Renascimento e c) apresentar a teoria do valor saussuriano como alternativa à noção de escrita como representação. Dentre os sistemas de escrita disponíveis para as línguas de sinais, escolhemos para a nossa reflexão o SignWriting, criado em 1974 por Valerie Sutton, justamente por se apresentar como um “sistema de escrita alfabético” capaz de registrar qualquer língua de sinais – tal qual o alfabeto latino com as línguas ocidentais, por exemplo. A metodologia adotada caracteriza-se pelo levantamento, seleção, discussão e análise de dados de natureza bibliográfica. Apoiamo-nos, sobretudo, na discussão historiográfica empreendida por Auroux (1992) e Desbordes (1995 e 1996) e nas propostas que tratam da alfabetização do surdo discutidas por Stumpf, (2000, 2003, 2005, 2016 e 2018), Bizio (2015) e Dizeu (2017). Para melhor compreensão da teoria do valor, usaremos Faria (2011 e 2013) e Lier-DeVitto (2018).


PALAVRAS-CHAVE:

Escrita. Representação. Signwriting. Teoria do valor.


PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Teoria e Análise Lingüística

MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 3364615 - JAIR BARBOSA DA SILVA
Externo(a) à Instituição - LILIANE CORREIA TOSCANO DE BRITO DIZEU - UNCISAL
Presidente - 316.527.511-49 - NUBIA RABELO BAKKER FARIA - UFAL
Notícia cadastrada em: 11/08/2020 12:00
SIGAA | NTI - Núcleo de Tecnologia da Informação - (82) 3214-1015 | Copyright © 2006-2024 - UFAL - sig-app-3.srv3inst1 05/05/2024 15:08