PPGLL PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA E LITERATURA FACULDADE DE LETRAS Telefone/Ramal: 99662-2468

Banca de DEFESA: JARDSON FERREIRA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JARDSON FERREIRA DA SILVA
DATA : 30/07/2021
HORA: 09:00
LOCAL: online
TÍTULO:

CORPOS UTÓPICOS E DISTÓPICOS: O PÓS-HUMANO E O TRANSUMANO EM WESTWORLD


PALAVRAS-CHAVES:

Distopia, Westworld, Corpos utópicos e distópicos, Pós-humanismo


PÁGINAS: 90
RESUMO:

A série televisiva norte-americana Westworld, baseada em filme homônimo de 1973 e sua sequência de 1976, produzida desde 2016, já com três temporadas que somam 28 episódios, com exibição pelo canal HBO no Brasil, é o objeto deste estudo. Mediante a percepção de que a cultura pop vem se apropriando de elementos distópicos de forma mais substancial desde o século XX aos dias atuais, analiso tais elementos narrativos presentes na série, que retrata um parque habitado por ciborgues e explorado por humanos, no qual eclode um movimento subversivo anti-humano. Para a observação dos traços distópicos presentes na série, utilizo, como referencial teórico, estudiosos/as contemporâneos/as, como Tom Moylan (2016), em Distopia – fragmentos de um céu límpido. Em referência à metáfora ciborgue, recorro à Donna J. Haraway (1991), com seu clássico ensaio “Manifesto ciborgue” (1985). O primeiro teoriza sobre os registros icônicos e discretos que entram em jogo na construção da narrativa distópica; já a segunda, debate questões relativas à desestabilização das fronteiras entre o humano e a máquina por meio da metáfora do ciborgue. A presente análise enfoca os espaços utópicos e distópicos representados no parque de Westworld e propõe uma reflexão sobre os corpos ciborgues. A ênfase recai sobre as aproximações entre a série e teorizações contemporâneas sobre construções culturais associadas aos corpos pós-humanos e transumanos (WOLFE, 2009; BRAIDOTTI, 2013; e SANTAELLA, 2007); e também ao corpo enquanto locus da utopia (FOULCAULT, 2013), especialmente no tocante às representações de gênero e queer (BUTLER, 1991; MUÑOZ, 2009; JONES, 2013). De modo geral, a série suscita questionamentos sobre as tênues linhas divisórias entre o humano e o não-humano, oferecendo subsídios também para um olhar crítico sobre as marcações de gênero e queer nela contidas. Ao aproximar as categorias teóricas e críticas acima mencionadas à série Westworld, a presente análise contribui para os estudos culturais, para a expansão da fortuna crítica na área dos estudos críticos da utopia, ampliando as possibilidades desses estudos, principalmente no tocante à noção de distopia crítica, foco principal deste trabalho, que tem sido cada vez mais evidenciada pelas mídias contemporâneas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1121063 - ILDNEY DE FATIMA SOUZA CAVALCANTI
Interno - 2581726 - MARCUS VINICIUS MATIAS
Externo à Instituição - SUÊNIO STEVENSON TOMAZ DA SILVA - UFCG
Notícia cadastrada em: 06/07/2021 10:46
SIGAA | NTI - Núcleo de Tecnologia da Informação - (82) 3214-1015 | Copyright © 2006-2024 - UFAL - sig-app-1.srv1inst1 05/05/2024 12:24