PPGLL PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA E LITERATURA FACULDADE DE LETRAS Telefone/Ramal: 99662-2468

Banca de DEFESA: MARIA DE FATIMA COSTA E SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA DE FATIMA COSTA E SILVA
DATA : 04/11/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

O FILHO DE MIL HOMENS EM DESASSOSSEGO: LEVEZA, POLIFONIA E ALTERIDADE NA OBRA VALTER HUGO MÃE

 


PALAVRAS-CHAVES:

Romance Português Contemporâneo. Leveza. Polifonia. Desassossego. Valter Hugo Mãe.


PÁGINAS: 120
RESUMO:

 

Esta pesquisa centra-se na análise teórica e crítica do romance O filho de mil homens (2011), de Valter Hugo Mãe, à luz dos estudos literários voltados para o gênero romanesco e para a prosa contemporânea de Língua Portuguesa. Consideramos o autor como um dos herdeiros éticos e estéticos da geração de escritores lusitanos pós-Revolução de 25 de Abril de 1974 e, portanto, ensejou-se um breve percurso sobre a prosa dos autores dessa geração, a fim de observar e discutir as condições artísticas e históricas que confluíram no desenvolvimento da obra de Mãe.  Para a análise meticulosa de nossa obra-corpus, acionamos a ideia de leveza, tecida por Italo Calvino como uma das Seis Propostas para o Próximo Milênio (1988).  Ademais, O filho de mil homens se constitui como uma prosa polifônica, modelo de uma invenção do desassossego, que discute temas da atualidade viva, conforme Ana Clara Medeiros (2017). Para além da fortuna crítica especializada no romance lusitano do século XX e XXI, foi indispensável o acesso aos contributos teóricos de Mikhail Bakhtin acerca do Dialogismo, da Polifonia e da Cultura Popular, para se pensar a poética de Mãe. Note-se que, em nossa proposta, o conceito de polifonia (bakhtiniano) estabelece relações com o de multiplicidade (calviniano). Ainda, empreendeu-se percurso pelo Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa e seus semi-heterônimos, publicado postumamente, nos anos 1980. O texto pessoano inacabado foi utilizado aqui como aporte teórico para se pensar uma prosa poética, de frenesi linguístico e de mal-estar (1930), este último conceito entendido a partir das considerações de Sigmund Freud, teórico relevante nesta dissertação. Discutimos, enfim, as relações de alteridade apresentadas no romance, em diálogo com Roland Barthes e seu discurso amoroso (1977), sobre o que as personagens na trama nomeiam de “o amor dos infelizes”.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1293059 - ANA CLARA MAGALHAES DE MEDEIROS
Interno - 3060318 - KALL LYWS BARROSO SALES
Externo à Instituição - AUGUSTO RODRIGUES DA SILVA JUNIOR - UnB
Externa à Instituição - RENATA PIMENTEL TEIXEIRA - UFRPE
Notícia cadastrada em: 01/10/2021 09:57
SIGAA | NTI - Núcleo de Tecnologia da Informação - (82) 3214-1015 | Copyright © 2006-2024 - UFAL - sig-app-2.srv2inst1 05/05/2024 06:03