PPGLL PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA E LITERATURA FACULDADE DE LETRAS Telefone/Ramal: 99662-2468

Banca de DEFESA: PEDRO FORTUNATO DE OLIVEIRA NETO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PEDRO FORTUNATO DE OLIVEIRA NETO
DATA : 25/11/2022
HORA: 15:00
LOCAL: Online
TÍTULO:

A Distopia na Literatura Brasileira do Século XX


PALAVRAS-CHAVES:

Distopia. Literatura Brasileira. Século XX.


PÁGINAS: 375
RESUMO:

Tendo emergido no século XIX, e se popularizado durante o século XX, principalmente
em obras da literatura em língua inglesa, a distopia literária é um gênero de escrita que
especula sobre possibilidades de construções sociais alternativas ao imaginar mundos
infernais que se constituem como fruto de ações políticas intencionais. Devido a seu
grande potencial para geração de conflitos narrativos, somado à constância de guerras,
violências e injustiças que marcaram a grande maioria das sociedades mundiais durante
o século XX – e que permanecem durante essas duas primeiras décadas de século XXI
–, a distopia, irmã sombria da utopia, abrange um crescente número de obras que têm
gerado um corpus considerável de pesquisas nos estudos literários e culturais. Na
literatura brasileira, as primeiras distopias surgiram no século XX e vêm sendo escritas
e analisadas desde então. Diante da relevância e impacto estético e social decorrente
desse tipo literário, esta tese tem como objetivo o mapeamento do gênero distopia
dentro de um corpus exclusivo da literatura brasileira do século XX, listando obras que
possam ser entendidas sob a perspectiva desse gênero, segundo certos critérios formais
e temáticos conforme observados por uma série de pesquisadoras/es dentro do profícuo
campo interdisciplinar denominado Estudos da Utopia. Por meio desse mapeamento,
treze obras distópicas foram identificadas e analisadas. Assim, todas essas obras são
aqui abordadas, havendo, porém, um foco analítico mais longo e específico sobre três
delas, a saber: 3 Meses no Século 81 (1947), de Jerônymo Monteiro; Não Verás País
Nenhum (1981), de Ignácio de Loyola Brandão; e 9225: Ficção da Nova Era (1989), de
Regina Sylvia. Através do estudo crítico dessas obras, que envolve a análise de temas,
formas, imagens e recursos estilísticos diversificados, é possível investigar maneiras
pelas quais essas distopias representam ficcionalmente aspectos negativos da sociedade
brasileira. Observo, também, os diálogos com a literatura distópica em língua inglesa.
Destarte, pela investigação crítica direcionada a esse recorte, podemos entender as
configurações do gênero distópico de maneira particular na literatura do Brasil no
século XX, levando em consideração os elementos sociais e literários únicos à
sociedade, história e cultura brasileiras.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1121063 - ILDNEY DE FATIMA SOUZA CAVALCANTI
Interno - 2581726 - MARCUS VINICIUS MATIAS
Interna - 3273630 - MARIA EDILEUZA DA COSTA
Externa à Instituição - DOLORES ARONOVICH AGUERO - UFC
Externo à Instituição - EVANIR PAVLOSKI - UEPG
Notícia cadastrada em: 27/10/2022 10:01
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