CONTRASTES DE GÊNERO ASSOCIADOS A NOMES NO PORTUGUÊS
Gênero. Flexão. Derivação. Twitter.
Esta dissertação tem como objetivo tensionar o lugar de gênero em nomes no português brasileiro sob a perspectiva da morfologia, na linha fronteiriça entre a flexão e a derivação. Para tal análise, amparei-me por gramáticas tradicionais (BECHARA, 2010; CASTILHO, 2014; CEGALLA, 2020; CUNHA, CINTRA, 2013; VILELA, KOCH, 2001; PASCHOALIN, 1996) e manuais de linguística (ILLARI, 2008; KRAMER, 2015; ROSA, 2013; VILLALVA, 2000) para comparar suas visões de gênero gramatical – no que se aproximam e no que se distanciam – e, assim, tecer minhas considerações. Como metodologia, adotei a revisão bibliográfica e a elaboração de um corpus digital com dados coletados na rede social Twitter, dada a produção de dados constante e de grande volume. Para coletar estes dados – e tendo em vista sua natureza extensa –, utilizei a raspagem (scrapping), um procedimento comum à área de data science.