PPGLL PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA E LITERATURA FACULDADE DE LETRAS Telefone/Ramal: 99662-2468

Banca de QUALIFICAÇÃO: MARY HELLEN BATISTA DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARY HELLEN BATISTA DOS SANTOS
DATA : 31/08/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

A natureza da forma SEU em sintagmas vocativos no Português Brasileiro


PALAVRAS-CHAVES:

Vocativo, forma pronominal seu, português brasileiro, geometria de
traços.


PÁGINAS: 60
RESUMO:

Este trabalho de doutoramento tem por objetivo descrever a natureza da forma seu
bem como suas variantes (de gênero e número) no contexto dos sintagmas
vocativos do português brasileiro, em que se verifica uma equivalência de uso como
forma de tratamento. Nossa investigação tenciona elucidar quais traços
composicionais, presentes na forma seu, são responsáveis pela leitura de posse ou
de forma reduzida do pronome de tratamento senhor. Assim, inicialmente, buscamos
descrever os contextos sintáticos nos quais essa forma pronominal é realizada,
considerando as diferentes leituras (possessiva ou de tratamento), com vistas a
apresentar uma proposta de análise que discuta a constituição de seus traços
gramaticais, responsáveis pelo seu processamento pelo sistema gramatical da
língua. A perspectiva teórica em que se inscreve esta proposta de investigação é a
teoria da gramática gerativa chomskyana, em sua versão minimalista (CHOMSKY,
1995 e trabalhos subsequentes). Para esse propósito, são considerados alguns dos
estudos que discorrem sobre a natureza da forma pronominal em questão:
Cerqueira (1996), que apresenta uma proposta em termos de reconfiguração de
traços de pessoa, diante da concorrência de leitura entre segunda e terceira
pessoas para a forma “seu”; Müller (1997), que considera os contextos de ligação
em que essa forma é licenciada como anáfora; Castro (2006), que explora o
estatuto de determinante para essa forma quando licenciada em posição pré-
nominal. Ainda, a análise e interpretação dos dados irá considerar a proposta de
Carvalho (2002), em termos de uma teoria de geometria de traços para o sistema
pronominal do português. Nossa hipótese é a de que os diferentes usos da forma
“seu” no português decorrem de diferentes composições de traços e que uma teoria
de geometria de traços pode ser um caminho para a explicação do fenômeno.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 037.950.314-00 - ADEILSON PINHEIRO SEDRINS - UFRPE
Interno(a) - 338331 - ALDIR SANTOS DE PAULA
Interno(a) - 009.819.164-06 - DANNIEL DA SILVA CARVALHO - UFAL
Externo(a) à Instituição - MARCELO AMORIM SIBALDO - UFPE
Externo(a) à Instituição - RAFAEL BEZERRA DE LIMA
Notícia cadastrada em: 28/08/2023 12:32
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