PPGS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: CAMILA DA SILVA MELO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CAMILA DA SILVA MELO
DATA : 02/07/2021
HORA: 14:00
LOCAL: INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS/PPGS BANCA REMOTA WEB CONFERÊNCIA COVID-19
TÍTULO:

“NÃO  FIZ  PEDAGOGIA  PARA  TROCAR  FRALDAS”: identidade profissional, habitus e a construção do ser professora em um centro municipal de educação infantil


PALAVRAS-CHAVES:

Trabalhadoras de creche; Identidade docente; Trajetória de vida; Identidade
profissional.


PÁGINAS: 82
RESUMO:

Esta pesquisa buscou identificar traços e processos identitários de trabalhadoras de creches,
constituídos em suas trajetórias pessoais e profissionais. Tratam-se de mulheres com
experiência no trabalho de creches, denominadas educadoras, professoras, profissionais da
educação, crecheiras, mediadoras e, aqui, nesta pesquisa, compreendidas também como
trabalhadoras de creche, tendo em vista que a função por elas exercida no interior das creches,
ainda é reconhecida, como “ocupação assalariada comum (como os operários e empregados)”
(DUBAR, 1998, p.7). O interesse na problemática surgiu por meio da experiência pessoal como
professora que encontra, no trabalho de pesquisa, uma forma de problematizar as próprias
práticas escolares vivenciadas a partir das experiências na docência com crianças. As frequentes
indagações a respeito do papel social da educação, fomentadas pelas vivências no campo da
educação infantil, incitaram-me a investigar algumas construções discursivas nas quais se
produzem, assim como eu, educadoras infantis. Partindo do entendimento de que a constituição
da identidade docente ocorre ao longo do percurso profissional complexo, tomei, como
hipótese, que as compreensões sobre ser professora da educação infantil seriam plurais e
distintas, já que , neste trabalho, as subjetividades, a memória, os contextos de vida pessoal e
laboral, considerando essa identidade não apenas profissional, mas também pessoal, são
reconhecidas. O objetivo da pesquisa é analisar os possíveis traços e processos da formação
identidária das trabalhadoras de creche em suas trajetórias de vida e profissional. Quem são
essas mulheres crecheiras? Existem marcas comuns a essa categoria? Como elas se percebem
enquanto educadoras? Nesse sentido, optei pelo estudo das trajetórias de três mulheres e
professoras que atuam na educação infantil em centros municipais de educação infantil no
município de Maceió-AL. Observei, interpretei, escrevi, senti, fotografei e conversei, com as
entrevistadas, sobre um determinado contexto. É a partir dessa perspectiva que me perguntei
sobre os processos identitários de trabalhadoras de creches, constituídos em suas trajetórias de
vida e trabalho; para isso, opto pela abordagem metodológica da História Oral. Foram utilizadas
entrevistas abertas, por intermédio das quais foram recolhidos e registrados os depoimentos
orais das trabalhadoras de creche. Os relatos orais constituíram-se na principal fonte de
pesquisa, entretanto também foram consultadas fontes documentais, tais como os documentos
oficiais.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - DIOCLEIDE LIMA FERREIRA
Interna - 285.760.098-46 - BEATRIZ MEDEIROS DE MELO - IFAL
Interno - 1852415 - JOAO BATISTA DE MENEZES BITTENCOURT
Notícia cadastrada em: 26/06/2021 21:18
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