Há uma contradição entre os direitos humanos e a realidade da população LGBTQIA+ no Brasil, destacando a violência e o preconceito enfrentados por esse grupo. Embora a Constituição Brasileira assegure igualdade de direitos para todos, a população LGBTQIA+ ainda sofre discriminação em diversos espaços sociais, incluindo a escola. O crescimento de grupos neoconservadores e o Movimento da Escola Sem Partido, nos últimos anos, lutam para retirar o debate sobre gênero e sexualidade do currículo escolar, tendo inclusive influenciado na retirada dessa temática da Base Nacional Comum Curricular. Esta pesquisa busca contribuir no contexto do Ensino de Sociologia, para compreender como relações de poder interferem no discurso sobre gênero e sexualidade dentro do ambiente escolar. Tendo como objetivo analisar como o debate acerca de gênero e sexualidade está ocorrendo na sala de aula. Com a finalidade de averiguar a questão da pesquisa, a metodologia será dividida em três momentos: levantamento bibliográfico, coleta de dados (pesquisa documental, entrevista semiestruturada e observação) e análise dos dados coletados, com base na teoria pós-estruturalista, com ênfase nos pensamentos de Judith Butler e Michel Foucault.