O reconhecimento de parentesco atrai cada vez mais o interesse da comunidade científica. O tópico é recente, sendo o primeiro trabalho apresentado há cerca de oito anos. O interesse é impulsionado por aplicações em: (i) Ciência forense, tráfico humano, desaparecimento de crianças e crises de refugiados. (ii) Anotação automática e redução do espaço de busca em grandes bases de dados. (iii) Acesso (parentes podem destravar o iPhone X através do “FaceID” que usa reconhecimento facial 3D). Similaridades entre não-parentes reduzem a distância inter-classe enquanto parentes com aparências diferentes aumentam a distância intra-classe. Também há a variância de gênero, idade, etnia e classes como meio-irmãos. Existem diferentes trabalhos voltados para a identificação e/ou verificação de indivíduos baseados em analises 2D e 3D. Entretanto, não há estudo que aborde o reconhecimento de parentesco usando faces 3D, tampouco a disponibilidade de uma base de dados que possibilite a investigação desse problema. Nesse contexto, esta pesquisa científica propõe demonstrar a aquisição de um benchmark para o reconhecimento de parentesco através das análises bi- e tri-dimensionais das faces de parentes; Apresentar resultados preliminares da classificação de parentes e a constatação de que o uso de informação de profundidade de fato contribui para a classificação, e; propor um direcionamento de estudo para a realização da síntese de faces de filhos a partir das informações dos pais.