Um Estudo sobre a Adoção de Aprendizado de Máquina em StartUps
Aprendizado de Máquina, StartUp, Estudo Qualitativo
O cenário brasileiro de empreendedorismo é constituído formalmente por aproximadamente 12.700 startups, segundo a Associação Brasileira de Startups, número que corresponde a 20 vezes mais do que em 2011, uma década atrás. Definidas como empresas que possuem um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios com base tecnológica para crescimento rápido e escalável, muitas destas empreitadas possuem dificuldades para se manter no mercado atual. Segundo um levantamento da aceleradora Startup Farm, 74% das startups fecham após cinco anos de existência. Com base em uma pesquisa recorrente de "obituários" de startup, dois dos principais motivos para tais negócios morrerem são a criação de produtos não amigáveis e também a criação de produtos mal calculados, ou seja, com time to marketing não desejado devido à imprevistos e complexidades no desenvolvimento do mesmo. Um dos potenciais déficits que podem gerar tais fraquezas nas startups é a dificuldade na adoção e aplicabilidade de técnicas de Inteligência Artificial em seu escopo de execução de projetos. Os dois pilares fundamentais para a geração de valor das tecnologias baseadas em Inteligência Artificial são fundamentalmente o aumento de eficiência operacional e a elaboração de novas formas de geração sustentável de rentabilidade, via a inovação no modelo de negócio. Este trabalho visa obter métricas e considerações acerca dos obstáculos existentes para tal adoção através de um estudo qualitativo.