Explorando os Aspectos da Quebra da Simetria de Lorentz no Contexto do Modelo de Rarita-Schwinger
Rarita-Schwinger, spin-$3/2$, CFJ, correções quânticas
Pesquisas relacionadas à quebra da simetria de Lorentz em modelos de teoria de campo tem como objetivo descobrir indícios de uma nova física além do Modelo Padrão. Com isso, passou-se a considerar o Modelo Padrão Estendido com quebra da simetria de Lorentz, no qual são adicionados todos os acoplamentos mínimos e não mínimos possíveis com quebra de simetria de Lorentz de campos escalares, espinoriais e de calibre, sejam eles: Abelianos ou não-Abelianos. A evolução subsequente do Modelo Padrão Estendido também possibilitou a inclusão da gravidade e a introdução de termos que dependem da quebra da simetria de Lorentz da gravidade. Essas quebras da simetria de Lorentz podem sugerir a presença de partículas ou interações desconhecidas, como partículas exóticas, simetrias adicionais ou até dimensões extras. Esse tipo de estudo também permite a criação de modelos com quebra de simetria de Lorentz que envolvem outros tipos de campos. Um campo de particular interesse é o campo de spin-$3/2$, conhecido como Modelo de Rarita-Schwinger, que tem aplicações importantes no contexto da supergravidade. Nesta tese, exploramos a possibilidade de gerar o termo CFJ tanto para os casos Abelianos quanto não-Abelianos na teoria de um campo de calibre acoplado a um campo de spin-$3/2$ na presença do vetor axial constante, onde analisaremos também os casos para a lagrangiana de Rarita-Schwinger com e sem massa. Utilizamos alguns esquemas de regularização conhecidos na literatura para gerar o termo CFJ. No caso não-Abeliano para o campo de Rarita-Schwinger com massa, provamos que este termo é finito e ambíguo, desaparecendo quando o esquema de 't Hooft-Veltman é utilizado. A ambiguidade no resultado pode estar relacionada a anomalia ABJ. Para o caso Abeliano sem massa, obtivemos um termo CFJ finito.