Banca de QUALIFICAÇÃO: JONATHAN VIEIRA DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JONATHAN VIEIRA DA SILVA
DATA : 30/03/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Teams
TÍTULO:

INTERCULTURALIDADE E CONSCIÊNCIA HISTÓRICA NO ENSINO DA TEMÁTICA INDÍGENA: CURRÍCULO E PRÁTICAS EM ALAGOAS


PALAVRAS-CHAVES:

Temática Indígena; Consciência Histórica; Interculturalidade; Currículo.


PÁGINAS: 92
RESUMO:

O presente texto, apresenta os resultados parciais da dissertação de mestrado, cujo título é “Interculturalidade e Consciência Histórica no Ensino da Temática Indígena: Currículo e Práticas em Alagoas”. O objetivo da pesquisa é analisar os documentos curriculares produzidos no estado de Alagoas, nos anos de 2010 e 2014, na perspectiva da temática indígena e relacioná-los com a prática docente por meio de uma Aula Histórica (SCHMIDT, 2016), utilizando-se dos pressupostos teórico-metodológicos da Educação Histórica. Para fins de análise, o currículo foi dividido em oficial e real. Compreende-se como currículo oficial, as normas, diretrizes e parâmetros que norteiam as práticas ocorridas em sala de aula, para análise do currículo oficial, foram selecionados como objetos de pesquisa, o referencial curricular de Alagoas de 2010 e o Referencial Curricular de Alagoas de 2014. O currículo real, que ocorre efetivamente em sala de aula, foi observado mediante a aplicação de uma Aula Histórica, baseada na Matriz da Aula Histórica proposta por Maria Auxiliadora Schmidt. As análises curriculares, buscaram contribuir para o campo da Educação Histórica, que tem como princípio, “propor um ensino que contribua para a complexidade do pensamento histórico de jovens e crianças e, portanto, para o desenvolvimento das suas consciências históricas, identidade e cidadania.” (CARVALHO e SCHMIDT, 2008, p.) A metodologia do trabalho foi baseada na História Oral, análise documental e realização da aula prática. O uso da História oral foi em consonância com FERREIRA (2006), que estabelece e ordena procedimentos, utilizando-a como teoria e prática. A análise documental foi fundamentada na teoria da interculturalidade crítica, que almeja uma história decolonial para a compreensão da população indígena. Os resultados preliminares da pesquisa, demonstraram que os currículos oficiais de Alagoas foram voltados a uma perspectiva de educação neoliberal, dissonantes dos paradigmas da interculturalidade crítica. Os resultados do currículo real foram analisados tendo como base a aula Histórica trabalhando com a temática indígena, e apresentaram uma proposta que se assemelha ao almejado pela teoria da interculturalidade crítica e da Educação Histórica, pois propicia a aprendizagem Histórica. Espera-se, dessa forma, que a população indígena seja respeitada como sujeito histórico e nos aspectos culturais que abrange suas linguagens, saberes, conhecimentos, corporeidades, narrativas, tempo e espaço. A base teórica da pesquisa surge de um diálogo com os seguintes autores: John Rüsen (2010), Maria Auxiliadora Schmidt (2016), Isabel Barca (2018), Catherine Walsh (2006), (2008), Bodo Von Borries (2018), Tomas Tadeu da Silva (2016), entre outros.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2346597 - LIDIA BAUMGARTEN
Interna - 1992329 - MICHELLE REIS DE MACEDO
Externo à Instituição - ARNALDO MARTIN SZLACHTA JÚNIOR - UFPE
Externa à Instituição - MARIA AUXILIADORA SCHMIDT - UFPR
Notícia cadastrada em: 21/03/2022 15:51
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