Banca de QUALIFICAÇÃO: VALDEMIR DA COSTA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VALDEMIR DA COSTA SILVA
DATA : 30/01/2023
HORA: 09:00
LOCAL: google meet
TÍTULO:

DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE MEMBRANAS POLIMÉRICAS ASSOCIADAS COM PRÓPOLIS VERMELHA E ALOÍNA


PALAVRAS-CHAVES:

própolis; aloe; polímeros; curativos biológicos; atividade antioxidante.


PÁGINAS: 85
RESUMO:

Lesões cutâneas crônicas, como queimadura, úlcera ou outros danos traumáticos, representam um problema de saúde que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e causa um custo social e econômico apreciável. Nos últimos vinte anos, os polímeros biocompatíveis, biodegradáveis e bioabsorvíveis têm sido os mais utilizados para o desenvolvimento de membranas para a cicatrização de feridas. Polímeros naturais, como a carboximetilcelulose de sódio e a pectina, são carreadores de compostos bioativos e apresentam elevada capacidade de intumescimento. A incorporação de produtos naturais como a própolis vermelha (PV) e a aloína em membranas é uma estratégia relevante para potencializar a cicatrização de feridas. A PV e a aloína apresentam diversas atividades farmacológicas, como atividade antioxidante, cicatrizante e anti-inflamatória e reparadora tissular. Assim, o trabalho objetivou desenvolver  e caracterizar membranas poliméricas hidrofílicas associadas com propolis vermelha e aloína. A extração  por maceração foi utilizada para obter o extrato hidroalcólico da própolís vermelha (EHPV) 30% (p/v). As membranas (MPV, MALO e MPVALO) foram obtidas com preparo prévio de um gel de carboximetilcelulose e pectina, seguido de associação do EHPV e aloína. Os extratos e membranas poliméricas foram utilizados para avaliar a atividade antioxidante pelos métodos DPPH e FRAP. A determinação de fenóis e flavonoides totais foi realizada pelo método colorimétrico de Folin-Ciocalteau e cloreto de alumínio respectivamente. As membranas associadas com própolis vermelha e aloína foram avaliadas quanto a degradação e compatibilidade por análise termogravimétrica (TGA) e calorimetria diferencial de varredura (DSC) e FTIR. A morfologia das membranas foi obtida por microscopia eletrônica de varredura (MEV). O grau de intumescimento foi determinado em solução fisiológica. As membranas poliméricas apresentaram características morfológicas macroscópicas similares como: uniformidade, flexibilidade, resistência ao manuseio. Foram encontrados respectivamente no EHPV e aloína, teores de compostos fenólicos de 174,2 ± 2,0 e  79,1 ± 2,5 mg EAG.g-1  e flavonóides totais de 46,2 ± 3,2 e 9,9 ± 3,7 mg EQ. g-1. A atividade antioxidante apresentou atividade elevada de 91,2 ± 2,7 % (EHPV) e 63,1 ± 2,5 % (aloína) pelo método DPPH e pelo método de FRAP. As membranas carreadas com os extratos apresentaram redução da atividade antioxidante. A análise térmica das membranas por DSC e os espectros de FTIR revelaram homogeneidade da membrana com PV e  aloína. A MPVALO mostrou menor homogeneidade e maior estabilidade térmica. O ensaio morfológico revelou que as membranas apresentaram superfície lisa com focos de depressão provenientes das bolhas de ar. A associação entre PV e aloína acelera o intumescimento e diminui a resistência da cadeia polimérica. O processo de obtenção das membranas não alterou a integridade do EHPV e aloína, mantendo suas características físicoquímicas, permitindo o desenvolvimento e aplicação como curativos de feridas cutâneas. 

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2120103 - MARILIA OLIVEIRA FONSECA GOULART
Interno(a) - 1247925 - ANIELLE CHRISTINE ALMEIDA SILVA
Interno(a) - 426640 - FABIANE CAXICO DE ABREU GALDINO
Externo(a) ao Programa - 1553302 - IRINALDO DINIZ BASILIO JUNIOR
Externo(a) ao Programa - 1820117 - ISIS MARTINS FIGUEIREDO
Externo(a) ao Programa - 1006306 - JADRIANE DE ALMEIDA XAVIER
Externo(a) à Instituição - TERESINHA GONÇALVES DA SILVA - UFPE
Notícia cadastrada em: 24/01/2023 18:12
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